quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cuidar da saúde dos pés ajuda a evitar dores e problemas futuros

Cuidar da aparência dos pés, fazer as unhas, lixá-los e hidratá-los é fundamental. Mas também é preciso conhecer qual é o seu tipo de pé e de pisada na hora de comprar um sapato, por exemplo. Essa noção sobre si mesmo ajuda a evitar problemas ortopédicos e musculares.
A  doutora em biomecânica e de fisioterapia Isabel Sacco e o preparador físico José Rubens D'Elias  falaram sobre os prós e contras de alguns calçados, escalda-pés, cãibras, salto alto e dor, entre outros assuntos relacionados.


Pés (Foto: Arte/G1)

O consultor de atividade física também passou uma série de alongamento que serve para todo tipo de pé, mas é mais importante para o cavo. Da mesma forma que é bom se alongar ao acordar, para melhorar a postura e esticar os músculos, é importante alongar os pés, que têm mais articulações que as pernas.
Já os exercícios de fortalecimento, que podem ser feitos com a ajuda de uma toalha, também são importantes para quem usa muito os pés e vive se mexendo, correndo, andando, praticando esporte e usando calçados apertados, o que impede movimentos naturais e fisiológicos.

O fortalecimento é especialmente indicado para quem tem os pés planos (ou “chatos”), porque ficam por inteiro em contato com o chão, principalmente a planta, que se torna a parte mais atingida, ficando fraca e rebaixada.
5 dicas para os seus pés:
1 – Hidrate-os
As células da superfície da pele absorvem o hidratante e ficam mais saudáveis. Quando você deixa o pé seco, ele se machuca e abrem pequenas rachaduras, que servem de porta de entrada para bactérias. O creme evita essas fissuras, e há duas coisas importantes para observar na hora de comprar um hidratante. Primeiro, eles devem conter, preferencialmente, lanolina e vaselina. Além disso, é bom evitar passar muita lixa, porque isso aumenta a calosidade e engrossa a sola.

2 – Observe-os ao final do dia
Ficar atento a calos, bolhas e manchas avermelhadas pode ajudar você a entender se está usando um sapato adequado ou não. Se perceber que o sapato está deixando o pé marcado, pode ser um sinal de que precisa mudar de calçado. Às vezes, aumentar ou melhorar a amarração já pode ser suficiente.

3 – Opte pelo sapato mais flexível
Na hora de comprar um calçado, uma boa dica é sempre optar pelo mais maleável. Borracha dura e solados muito rígidos são problemas que prejudicam a todos, mas ainda mais quem anda muito. O movimento anatômico do sapato na hora de mover o pé é imprescindível.

4 – Para caminhadas, use amortecedor
Na hora de escolher um sapato para caminhar ou correr, é fundamental perceber se ele tem amortecedor. Quando você caminha, seu corpo recebe impacto. No dia a dia, amortecer essa pressão é importante, ainda mais para quem corre ou caminha por muito tempo ou para quem está começando.

5 – Ande mais descalço
Andar descalço é bom porque preserva a saúde dos pés e mantém os músculos ativos, as articulações móveis e as juntas saudáveis. O pé é tão vivo quanto suas coxas, pernas e braços. Pé dentro de calçado fica “enjaulado”, com pouca possibilidade de se mexer. Pode-se andar descalço com meia, para quem não gosta de caminhar com os pés diretamente no chão. Só é preciso cuidar com os idosos, que tendem a escorregar mais. Por isso, eles precisam de sapatos antiderrapantes.

Vantagens e desvantagens de 10 tipos de sapato:
1 - Plataforma: aumenta o risco de quedas, tira a estabilidade da caminhada, reduz a mobilidade e altera a forma de apoio em mata-borrão dos pés, que é esperada no andar normal.
2 - Salto alto com bico fino: muda a estrutura e a forma de andar, o bico comprime os dedos, encurta os músculos da batata da perna, aumenta a lordose lombar e favorece as cãibras nos pés e nas pernas.
3- Salto baixo com bico redondo: é melhor que o alto, e o bico arredondado é mais indicado para os dedos.
4 - Sapato tipo de boneca: não tem problemas, é confortável e tem o bico redondo e sem salto. Só é pouco flexível.
5 - Bota de cano alto com salto: o salto pode aumentar o risco de quedas ao tirar a estabilidade dos pés.
6 - Bota de cano baixo sem salto: é melhor, pois o cano baixo protege mais contra torções em relação ao calçado que não é bota nem tem salto.
7 - Sapato social de homem: tem pouca flexibilidade. É preferível um sapatênis para quem caminha ou fica em pé por muito tempo.
8 - Sapatênis: é melhor que o sapato social, porque o cadarço ajuda a fazer o ajuste com o tamanho dos pés e é mais flexível. Também absorve mais o impacto do dia a dia.
9 - Tênis com solado alto: é muito ruim, prejudica a pisada e não favorece os pés. O problema está na distância do calcanhar em relação ao chão.
10 - Tênis para corrida e caminhada: não pode ter um amortecedor muito grande (no máximo, de 2 a 3 cm de altura), mas também não pode ter palmilha reta. Precisa ser flexível e confortável.

Fonte:g1.globo.com/bemestar ((•)) Ouça essa Postagem

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Respiração

Respirar direito abaixa a pressão

E não é só isso: também auxilia a controlar a ansiedade e a tratar uma série de doenças



Quando alguém leva um susto, prende o ar. Se está com medo, inspira e expira com pressa. Em uma situação de raiva, puxa o oxigênio e libera gás carbônico com mais força. Sem que a gente se dê conta, a respiração denuncia toda sorte de alteração no organismo — seja fisiológica, seja mental. “É o termômetro das nossas emoções”, ressalta a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi, diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre.
Na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam o caminho contrário, ou seja, os efeitos da respiração na saúde de um modo geral. E os resultados apontam que ela é um coadjuvante eficaz no tratamento de doenças. No Laboratório de Pânico e Respiração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a prática de exercícios respiratórios diminui significativamente o uso de medicamentos em pacientes que sofrem com o transtorno de pânico, marcado por ataques de medo sem a iminência de um perigo real.
Segundo o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, coordenador do laboratório, existe um elo estreito entre esse distúrbio e a respiração. “Pessoas com asma têm maior chance de desenvolver o pânico”, exemplifica. Os sintomas respiratórios são extremamente comuns durante os ataques. Na via oposta, Nardi explica, monitorar a entrada e a saída do ar ajuda a aplacar a ansiedade e a controlar as crises.
A sensação de calma e relaxamento provocada pelas técnicas respiratórias não é exatamente uma novidade. Basta lembrar que há 5 mil anos a medicina oriental faz uso delas. A respiração controlada tardou a ser aceita pela medicina do lado de cá do globo, mas agora vem ganhando cada vez mais força. É que novos estudos conseguiram demonstrar sua ação no sistema nervoso autônomo, que modula as funções vitais involuntárias, como a temperatura do corpo, a pressão arterial e a própria respiração. Ele está dividido em dois: o simpático, que entra em ação nas situações de alerta, disparando substâncias que estimulam o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, e o parassimpático, que faz justamente o contrário, levando o corpo de volta ao seu estado natural.
“Das funções coordenadas por esse sistema, a única que se pode controlar é a respiração”, afirma o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor). Por esse motivo, os médicos já estão lançando mão de exercícios respiratórios não apenas para reduzir o estresse mas também para tratar hipertensão e amenizar dores crônicas. “E o melhor é poder levar esse recurso na bagagem pessoal”, acredita Ana Maria.
Na semana em que conversou com SAÚDE!, o farmacêutico Daniel Zoccal, especializado em fisiologia, embarcou para os Estados Unidos para receber um prêmio da Sociedade Americana de Fisiologia. Sua pesquisa de doutorado, realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no interior do estado, se debruça justamente sobre o elo entre a respiração e a função cardiovascular. “O trabalho mostra que mecanismos ligados ao controle respiratório podem favorecer o desenvolvimento da hipertensão”, revela.
Para investigar essa hipótese, o pesquisador submeteu ratos a uma das situações enfrentadas por quem sofre com apneia do sono, quando a passagem de ar pela garganta é interrompida diversas vezes ao longo da noite. As cobaias que ficavam períodos de 30 segundos com a quantidade de oxigênio reduzida apresentaram aumento da pressão sanguínea. “Os vasos possuem sensores que enviam ao cérebro a mensagem de que falta oxigênio”, explica Zoccal. Aí, a tal da atividade simpática entra em cena, acelerando os batimentos cardíacos e promovendo a constrição dos vasos. “Em um animal saudável, assim como no ser humano com boa saúde, a inspiração é um processo ativo e a expiração é passiva”, pontua o pesquisador. Já nos ratinhos do seu experimento, tanto a entrada como a saída do ar eram ativas — um jeito de respirar que, aliás, lembra o dos asmáticos.
Apostar na prática de exercícios de respiração, na contrapartida, poderia reverter quadros de pressão elevada e contribuir para a manutenção de um coração mais saudável. Em um trabalho ainda não concluído — também da Faculdade de Medicina da USP, mas desta vez na capital paulista —, o educador físico Danilo Santaella investiga os efeitos do treinamento respiratório sobre a variabilidade cardíaca, que é a capacidade do coração de se adaptar a mudanças externas. Duas vezes ao dia, um grupo de idosos pratica o bhástrika, um tipo de respiração da ioga que concilia expirações rápidas com a contração abdominal, seguidas de inspirações lentas e profundas. “Os resultados preliminares mostram um aumento do componente parassimpático, da capacidade respiratória e da autonomia desses voluntários”, conta Santaella.
O alívio das dores e do mal-estar em pacientes com câncer é mais um benefício clinicamente comprovado da respiração adequada. Desde 2003, a unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) une movimentos da fisioterapia a inspirações e expirações controladas em prol da qualidade de vida. “Os exercícios promovem um relaxamento que ajuda a reduzir dores e o estresse em pacientes terminais”, afirma a fisioterapeuta Juliana Miranda Dutra de Resende, do Inca. Ela enfatiza que, especialmente nesses casos, é essencial o acompanhamento de um profissional capacitado.
Em busca de equilíbrio físico e emocional, a aposta dos médicos tem sido a respiração diafragmática, aquela que realizamos naturalmente quando bebês, movimentando o abdômen. “Por causa de fatores como estresse e poluição, com o tempo a tendência é respirarmos de maneira mais curta e superficial”, comenta a psicóloga Cristina Armelin, instrutora sênior da Fundação Arte de Viver, uma organização não governamental que ensina técnicas de respiração, meditação e ioga em 150 países. Dessa maneira, não aproveitamos toda a capacidade dos pulmões. E isso é ruim não apenas por causa das novas descobertas da ciência citadas nas páginas anteriores. Resgate na memória as aulas de biologia. O oxigênio participa de reações químicas nas mitocôndrias, organelas que ficam dentro das células. Elas são responsáveis por gerar a energia necessária à sobrevivência de todos os tecidos do organismo. Quer dizer: sem respiração, nada de energia.
“É importante, no entanto, ter a consciência de que existe hora certa para o trabalho respiratório”, enfatiza César Deveza, que pesquisa técnicas de respiração no Laboratório de Fisiologia Integrada e Sono, no Incor. Forçar a lentificação da inspiração e da expiração pode ser bem aflitivo — ainda mais em um momento estressante ou em um ambiente que exige atenção. “Cada situação pede uma maneira diferente de respirar, e o corpo dá conta dessas mudanças naturalmente”, resume o educador físico e professor de ioga Marcos Rojo, da Universidade de São Paulo.
Para aprender exercícios específicos, a orientação de um especialista é sempre indispensável: existem diversos métodos que modulam a ventilação dos pulmões por meio de estímulos diferentes. Na ioga, por exemplo, que não tem a respiração como um fim em si, mas como uma ferramenta inerente à sua prática, valoriza-se a pausa e o prolongamento da expiração.
Quando o corpo respira de maneira adequada, até as costas saem ganhando. “O encurtamento do diafragma pode sobrecarregar a coluna”, alerta Rojo. É que esse músculo está ligado às vértebras cervicais e lombares. Daí, quando não trabalha direito, elas acabam prejudicadas. Por isso é tão importante fortalecê- lo e torná-lo eficiente como um bom elástico: forte e flexível. A crescente procura por cursos como o da Arte de Viver são um indício de que o cuidado com a respiração tem melhorado a vida de muita gente. “Os exercícios ajudam a tratar inclusive doenças como asma, bronquite e sinusite”, garante Cristina Armelin. E, mesmo que não promovessem tantos benefícios, simplesmente renovar o ar que circula nos pulmões — principalmente para quem vive em centros urbanos — não é má ideia.

Respirar é preciso


Você não presta atenção nesse ato involuntário, mas há coisas que é bom saber sobre o ar que entra e sai sem pedir licença durante a atividade física

Inspire, expire. Deixe que o ar entre e saia livremente. Após uma hora de corrida puxada, tente repetir esse exercício. Haja fôlego para seguir no mesmo ritmo! Também, com a respiração ofegante, quem consegue? E aí bate uma certa preocupação: insistir na atividade física nessas condições seria perigoso? Afetaria o desempenho? Se você não tem nenhum problemaorgânico nem é atleta fissurado em performance, não precisa se preocupar com o ritmo arquejante. "Em pessoas saudáveis, o corpo se encarrega de equilibrar a entrada do oxigênio e a saída do gás carbônico", explica o fisiologista Paulo Zogaib, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O médico do esporte Antonio Claudio Nóbrega, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (regional Rio de Janeiro), concorda: "Na maioria dos exercícios, o melhor é nem prestar atenção na respiração". Para o pneumologista Clystenes Odyr Soares Silva, da Universidade Federal de São Paulo, o fundamental, sempre, é que o ar entre pelo nariz. "Ele filtra, umidifica e aquece o gás, deixando-o mais adequado para o corpo." Há situações, porém, em que é preciso, sim, respirar conscientemente para otimizar a atividade física. 

 
DÊ UM GÁS
Alguns erros comuns na hora do exercício, como os descritos a seguir, podem causar prejuízos


1. DURANTE OS ABDOMINAIS
O certo é expirar durante a subida e inspirar na descida. Isso porque, quando o corpo se eleva, o espaço da caixa torácica diminui e o excesso de ar vai pressionar a região. Segundo o angiologista Ary Elwing, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, essa compressão costuma, causar problemas de circulação, principalmente varizes, em pessoas que já têm predisposição para o mal.

2. AO LEVANTAR PESO...
...nunca, jamais prenda a respiração. "Do contrário a pressão causada pelo acúmulo de ar sobre a área do coração pode provocar hipertensão arterial a longo prazo", alerta Paulo Zogaib. Na opinião de Antonio Claudio Nóbrega, essa compressão favorece ainda o aparecimento de pontadas no peito. "Sempre que for contrair um músculo, expire o ar."

3. DEIXE O BATE-PAPO PARA DEPOIS
Durante uma conversa, precisamos soltar o ar para que as cordas vocais vibrem. Isso pode atrapalhar aquele equilíbrio natural da respiração que está sendo mais exigido durante qualquer exercício. "Não há problemas em dizer algumas frases, mas falar o tempo todo decididamente não é indicado", diz Antonio Claudio Nóbrega. Segundo Paulo Zogaib, se você consegue falar durante a atividade sem problemas, é sinal de que pode aumentar a intensidade da malhação.

O VAIVÉM SEM FIM 

 

Fonte: saude.abril.com.br

Por Thais Szego / designer Samara Araújo

Produção Andrea Silva | Decathlon | Track&Field | Reebok

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1ª Parte / Aprenda um pouco mais sobre Respiração

Respirar pela boca faz mal!

O entra-e-sai do ar pela boca costuma alterar o posicionamento dos dentes e surtir efeitos nada bem-vindos sobre a postura da criança. Saiba como tudo isso acontece e o que fazer para se livrar do transtorno

Ainda na infância, a boca pode ganhar uma indesejada exclusividade: tornar-se a principal via de acesso do ar aos pulmões. Quando o nariz é deixado de lado na hora de inspirar e expirar, o pequeno cai numa espécie de cilada que o transforma no respirador bucal. E o pior: essa desordem é capaz o desenvolvimento da meninada, como você verá no infográfico abaixo.

Esse constante tráfego de ar pela cavidade bucal só dá as caras devido a alguma barreira no nariz. “Entre as principais causas, estão a carne esponjosa nas narinas, o desvio de septo, a rinite alérgica ou uma má formação nasal”, conta a cirurgiã-dentista Juliana Villalba, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior de São Paulo. A preocupação com o tema fez a especialista incluí-lo no livro que acaba de organizar e publicar, Odontologia e Saúde Geral (Editora Santos).

Até mesmo alterações na própria anatomia da boca são capazes de influenciar o aparecimento do problema. Além disso, alguns maus hábitos durante os primeiros anos de vida, como abusar de chupetas e mamadeiras, favorecem a tendência à respiração bucal. O recado às mães que querem proteger seus rebentos é apostar na amamentação. “Quando o bebê mama, é obrigado a fechar a boca para sugar o leite e, assim, respirar pelo nariz”, explica Juliana. Agora, se ele não consegue viver sem a chupeta, opte pelos modelos ortodônticos. 


Por DIOGO SPONCHIATO


Respirar ajuda a combater emoções negativas


Respirar profunda e lentamente, levando o ar até o abdômen, pode aliviar emoções como a ansiedade, a raiva, o medo e a irritação, que tomam conta da gente e podem nos fazer perder o controle. É muito fácil. "Inspire por sete segundos, segure a respiração por um, expire contando até sete, prenda o ar por mais um segundo e reinicie a seqüência", ensina o terapeuta especializado em terapia prânica Ricardo Cneio Alves, do Kyron Spa, em São Paulo. "Cinco minutos de respiração abdominal controlada são suficientes para domar sentimentos negativos", garante. 

Por Thais Szegö | foto Pedro Rubens

Comer bem para respirar melhor

Cuidar do cardápio do bebê nos primeiros meses de vida reduz a incidência de tosse, coriza e obstrução nasal na infância. O fôlego e as noites de sono do pequeno — assim como as de seus pais — agradecem


Se filho viesse com manual, uma das orientações do primeiro capítulo seria: oferecer exclusivamente leite materno até os 6 meses. Já na lição completa para os 12 meses iniciais, os cuidados com a introdução de outros itens na dieta seriam sublinhados. Isso porque acertar a alimentação nesse período garante, além de vigor, mais qualidade à respiração — e para o resto da vida. É o que revela um estudo finalista do IV Prêmio SAÚDE!, conduzido em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, por três universidades gaúchas em parceria com o Ministério da Saúde. Durante um ano, 500 mães de recémnascidos aprenderam a montar um menu adequado a cada fase do desenvolvimento infantil. Assim, foi possível reduzir em 41% a incidência de congestão nasal, coriza, tosse e dificuldade de respiração na criançada.

QUANTO MAIS MAMAR NO PEITO…
A equipe atribui esse resultado, em primeiro lugar, à amamentação. “O leite materno contém substâncias que regulam o sistema imunológico”, ressalta a pediatra e alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. É como se ensinasse as células de defesa como funcionar direito. Portanto, quanto maior o período de aleitamento, menor é o risco de problemas respiratórios no início da infância. “E isso, por sua vez, está relacionado com menos asma e bronquite na idade escolar e na vida adulta”, lembra uma das autoras do projeto, a nutricionista Márcia Vitolo, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Márcia e seus colegas observaram ainda que mamar no peito por mais tempo diminui a necessidade de remédios, a tendência a consumir guloseimas e a ter cáries mais para a frente. A introdução das comidas sólidas deve começar aos exatos 6 meses, com papinhas de frutas nos lanches da manhã e da tarde — a refeição salgada ficaria para o almoço. O ideal é equilibrar porções de carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e fibras, amassando os alimentos com o garfo, para preservar sua textura e estimular a mastigação. “A presença de ferro, zinco e vitaminas A e C é essencial para que a saúde e o crescimento não sejam comprometidos”, alerta Márcia.

Um dos principais desafios começa por volta do oitavo mês, quando a criança já é capaz de pedir alimentos por meio de gestos e segurá-los com as mãos. Com a falsa impressão de que a curiosidade do filho é vontade de experimentar a comida, alguns pais oferecem doces e frituras nessa idade. Errado. Esses sabores ficam registrados no cérebro infantil e, aí, surge a resistência aos itens mais saudáveis.

Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, tem bebê de 6 meses tomando até refrigerante! “Não imaginávamos que os maus hábitos começassem tão cedo”, lamenta Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrologia da instituição. O excesso de bebidas açucaradas, salgadinhos e itens do gênero costumam custar quilos a mais na meninada — aliás, outro fator que os médicos relacionam à asma. Lembre-se de que os alimentos naturais são sempre a melhor opção para a saúde como um todo e ainda mais especificamente para os pulmões. “Não dá para comparar um suco de laranja espremido na hora com o de caixinha”, exemplifica José Paulo Ferreira, presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.

A formação do paladar se estende aproximadamente até os 3 anos. Até lá, uma rotina alimentar disciplinada, de preferência com seis refeições diárias, é fundamental para fortalecer também as defesas do organismo. Adoecer menos evita, inclusive, problemas no desempenho escolar. E nem é preciso falar que o exemplo dos pais à mesa faz toda a diferença nessa etapa — diferença que fica para o resto da vida.

Por LAURA MONTEIRO I fotos ALEX SILVA                                 Fonte: saude.abril.com.br

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2ª Parte / Aprenda um pouco mais sobre Respiração

Reeducação Respiratória


É claro que técnicas elaboradas exigem a orientação de um profissional. Mas mesmo os iletrados em assuntos do pulmão podem praticar um exercício diário simples e eficiente. Dedicar entre cinco e 15 minutos do dia a ele é o suficiente para aliviar sintomas do estresse.

ENTRADA  
De preferência deitado, coloque uma mão sobre o peito e a outra na altura do umbigo — é possível fazer sentado, com os pés e as costas bem apoiados. Inspire lenta e profundamente e certifique-se de que ambas as mãos estão se movimentando.

SAÍDA 
Procure alongar a expiração. Você pode contar os segundos e fazer com que ela dure o dobro do tempo da inspiração, desde que isso não cause desconforto. O tórax e o diafragma se movem novamente, só que no sentido oposto, de esvaziamento.

Eixo do bem-estar


O MAQUINÁRIO  
Um grupo de nervos do chamado sistema nervoso autônomo, que rege nossas funções vitais involuntárias, comunica os pulmões a um centro de controle que fica na base do crânio. Essa central programa a força e a velocidade da respiração de acordo com os estímulos que recebe dos nervos.

DOS PULMÕES PARA O SISTEMA NERVOSO  
Segundo os estudos mais recentes, a respiração — que, apesar de acontecer espontaneamente, pode ser alterada pelo próprio indivíduo — afeta a atividade do sistema nervoso autônomo.

O CORPO AGRADECE
Da mesma maneira que o padrão respiratório pode desencadear uma crise de pânico, ele é capaz de impactar positivamente na saúde. Exercícios diários orientados ajudam a amenizar a dor, reduzir a ansiedade e a pressão arterial.

Pulmões em apuros


Nos meses de outono e inverno, quando a temperatura baixa, aumenta o risco de micro-organismos causadores de doenças respiratórias atacarem. “Nesse período, os problemas mais incidentes são as infecções por vírus, que podem se apresentar como resfriado comum e gripe ou desencadear crises de asma”, afirma Sandra Vieira, pneumologista e pesquisadora do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Sem falar que os vírus abrem as portas para a ação de bactérias, causando otite, sinusite e pneumonia. Para evitar complicações, é importante ficar atento ao calendário de vacinação — principalmente no caso de crianças e idosos. Não se esqueça também de evitar ambientes aglomerados e, sempre, lavar as mãos.

Durante o exercício


Inspire em dois tempos, solte em quatro. Ou: três passos para o ar entrar e quatro para sair. Esqueça qualquer fórmula assim. “Não existe um padrão respiratório adequado à prática de atividade física”, informa Cassiano Merussi Neiva, do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da Universidade Estadual Paulista, em Bauru, no interior de São Paulo. Aliás, a tentativa de controle pode até causar dores indesejadas.
No exercício, o corpo aumenta o número de ventilações por minuto porque precisa liberar mais gás carbônico. E, para que o ar entre em maior quantidade, às vezes é mesmo necessário abrir a boca. “Se der para respirar pelo ouvido, vale”, brinca o educador físico. Quanto àquele dispositivo colado ao nariz para melhorar a respiração, muito usado por jogadores de futebol e corredores, ele acredita que não traz grandes vantagens.

Por Paula Desgualdo
Fonte: saude.abril.com.br ((•)) Ouça essa Postagem

Estudo diz que obesidade não é sinônimo de doença

Tentar perder peso e fracassar pode ser pior que manter um elevado peso corporal

obesidadeThinkStock
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Os gordinhos podem levar uma vida saudável e são menos propensos a problemas cardiovasculares, afirmaram pesquisadores da Universidade de York, no Canadá, que estudaram 6.000 americanos obesos durante 16 anos e compararam seu risco de mortalidade com o de indivíduos magros.

Jennifer Kuk, professora na escola de York de Kinesiologia e de Ciência da Saúde, autora principal do estudo publicado na revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism, declarou:


– Nossos resultados questionam a ideia que todos os obesos precisam perder peso. 


De acordo com Jennifer, tentar perder peso e fracassar pode ser pior que manter um elevado peso corporal e levar um estilo de vida saudável que inclua atividade física e dieta equilibrada com muita fruta e verdura. O estudo revelou que as pessoas obesas com poucos ou nenhum problema físico ou psicológico e que tinham um peso maior ao entrar na idade adulta estavam mais conformes com seu peso e tentavam com menor frequência fazer uma dieta. 


Além disso, eram mais propensas a ser fisicamente ativas e a seguir uma dieta saudável. Os pesquisadores utilizaram o sistema de classificação da obesidade de Edmonton (EOSS, na sigla em inglês) que, segundo afirmam, é mais confiável que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) baseado no peso e na altura, e que aquele que mede a circunferência da cintura. 


O novo sistema, desenvolvido pela universidade canadense de Alberta, estabelece cinco fases da obesidade, levando em conta, além do IMC e do tamanho da cintura, parâmetros clínicos que indicam a presença de doenças frequentemente agravadas pela obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas coronários. 


Embora um índice elevado de IMC esteja relacionado com um maior risco de doenças relacionadas com a obesidade e de mortalidade, essa é uma medida indireta que não distingue entre tecido gorduroso e magro. Segundo Jennifer, para saber se devem ou não perder peso, as pessoas deveriam consultar um médico que as avalie de acordo com os critérios do EOSS.

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Leite é mais indicado para hidratar crianças do que água

Bebida substitui a perda de sódio no suor e ajuda o corpo a reter melhor o líquido
 
leite-bebida-hg-20110221Thonkstock/Getty Images
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A maneira mais eficaz de combater a desidratação em crianças muito ativas é oferecer mais leite do que água para elas. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade McMaster, no Canadá.

E a recomendação vale ainda mais durante os dias quentes de verão, de acordo com Brian Timmons, diretor de pesquisa do Programa de Saúde da Criança e Medicina do Exercício, da Universidade McMaster, e principal autor do estudo.


- As crianças ficam desidratadas durante o exercício, e é importante que tomem bastante líquido, especialmente antes de ir para uma segunda rodada de um jogo. O leite é melhor do que qualquer outra bebida esportiva ou água, porque é uma fonte de proteína de alta qualidade, carboidratos, cálcio e eletrólitos.


Ele acrescentou que o leite substitui o sódio perdido no suor e ajuda o corpo a reter melhor o líquido. Assim, o leite fornece proteínas necessárias por crianças para o desenvolvimento muscular e crescimento que não é encontrada em outras bebidas.

O estudo realizado em crianças de oito a dez anos envolveu exercícios em uma câmara climática e o fornecimento de uma bebida. Ao mesmo tempo, era medido o nível de hidratação delas.

Timmons, professor assistente de pediatria da Michael G. DeGroote School of Medicine disse que as crianças ativas e adultos normalmente não bebem líquidos o suficiente para se manterem hidratados durante os exercícios, o que causa muitas vezes uma "desvantagem de hidratação" logo quando começam suas próximas sessões de exercícios.


De acordo com Timmons, 1% de desidratação pode causar até uma redução de 15% no desempenho, com um aumento da frequência cardíaca, temperatura corporal e menor capacidade de continuar o exercício. E uma desidratação mais acentuada aumenta o risco de doenças relacionadas ao calor, tais como insolação.


Fonte:noticias.r7.com ((•)) Ouça essa Postagem

Fumo passivo causa perda auditiva em adolescentes, diz estudo

Jovens expostos ao cigarro têm o dobro de chances de enfrentar problemas

criança, tabagismo, cigarro, fumo passivo, 300 225Getty Images
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O fumo passivo aumenta as chances de um bebê nascer morto, causa problemas psicológicos, danos ao pulmão, doenças cardíacas e mata mais de 600 mil pessoas por ano (dados da OMS). Além de todos esses problemas, um novo estudo mostra que a exposição à fumaça do cigarro praticamente dobra as chances de perda auditiva em adolescentes.
O estudo, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York (EUA), foi divulgado pela revista científica Archives of Otolaryngology – Head & Neck Surgery.
Os pesquisadores estudaram mais de 1.500 adolescentes entre 12 e 19 anos, avaliando informações sobre suas casas, além de fazerem testes de sangue, nicotina e capacidade auditiva.
Os cientistas concluíram que “a fumaça do cigarro é independentemente associada com um risco quase duas vezes maior de perda auditiva em adolescentes”.
Os resultados mostraram que os adolescentes expostos ao cigarro falharam mais nos testes de freqüências importantes para compreensão da fala. Além disso, aqueles com altos níveis de nicotina (o que indicava grande exposição) apresentavam maior perda unilateral de audição.
Além disso, os adolescentes expostos ao cigarro foram mais propensos a sofrer de perda auditiva neurossensorial, que é um tipo de problema mais comum em pessoas mais velhas, segundo o médico Michael Weitzman, professor de pediatria e psiquiatria da universidade e um dos autores do estudo.
A lista dos problemas causados pela exposição ao cigarro é extensa: doenças cardíacas, câncer de pulmão, ataques de asma em crianças e infecções no ouvido.
Segundo Anil Lalwani, professor da universidade e coordenador do estudo, “mais da metade dos adolescentes nos Estados Unidos são fumantes passivos”.
- Por isso, nossas descobertas indicam que a perda auditiva em adolescentes tem fortes implicações em saúde pública.
De acordo com os especialistas, as autoridades públicas precisam reavaliar o tabagismo em casa e em locais públicos e o número de vezes que os adolescentes fazem testes de audição.

Fonte:noticias.r7.com ((•)) Ouça essa Postagem

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma aula de Ioga para iniciantes

Ioga contra depressão e ansiedade
Iogaterapia para corpo e mente


Para os praticantes dessa técnica milenar , que une exercícios, relaxamento e respiração , algumas posturas têm um efeito ainda mais surpreendente sobre a psique humana. "Na tradição do Ioga, a depressão e a ansiedade são causadas por um desequilíbrio da força vital nos sete chakras, ou pontos onde essa energia se concentra", explica a professora Nicole Witek, do Centro Respire Yoga, de São Paulo, que é especialista no tratamento da depressão. "Determinadas posições despertam a consciência e levam o praticante a se concentrar nesses pontos do corpo . Isso faz a energia se distribuir de maneira harmônica", completa. Veja algumas delas:
Postura da criança Respire profundamente e sinta o ar massagear toda a extensão da coluna. Relaxe. Sua consciência vai se voltar para a região da barriga, uma das mais importantes do corpo, e responsável por armazenar boa parte da energia vital do organismo.
Posição da cobra Procure se concentrar na região da garganta, onde fica um dos chakras relacionados à sensação de bem-estar. Respire forçando a barriga para a frente e se concentre na área próxima ao umbigo. Tome cuidado para não forçar a região lombar.
Posição da flor-de-lótus Respire profundamente, enchendo a barriga de ar e imaginando o ar passando da garganta até a região pélvica. Leve sua consciência para a região entre os olhos -- o sexto chakra --, também conhecido como terceiro olho.
O sopro rá Respire fundo e , ao expirar solte o corpo. Tente manter a perna levemente dobrada para não forçar a lombar na hora da descida. Esse exercício ajuda a redistribuir a energia nos sete chakras do organismo.






Fonte:saude.abril.com.br   Por Anderson Moço
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Fortalecer os glúteos faz bem para os joelhos e evita incontinência urinária

O ginecologista José Bento, José Rubens D'Elia, preparador físico e Luís Mochizuki, professor de educação física nos  dará aula de exercícios para o músculo do bumbum.

 

Que os brasileiros adoram uma bunda não é nenhuma novidade. O que muita gente não sabe, porém, é porque temos essa saliência na parte de trás do corpo. Ela tem uma função que vai além da estética.

arte glúteos (Foto: arte / G1)

O bumbum é mesmo preferência nacional. E não são só os homens que ficam de olho das mulheres -- elas também admiram a beleza masculina.
Além de gordura, o bumbum tem três músculos de cada lado, que são os glúteos. Portanto, dá para exercitar a região e desenvolvero que a genética fez. No quadro ao lado, você vê onde se situam o glúteo mínimo, o glúteo médio e o glúteo máximo, e quais as características de cada um deles.
Os glúteos estão ligados a toda a musculatura das pernas. Por isso, quando eles estão fortalecidos, toda a estrutura da parte de baixo do corpo fica mais firme. Diminui o risco de lesões como torções no joelho e os movimentos ficam mais bem coordenados com os músculos do quadril e das costas.
Fortalecer esses músculos também evita a incontinência urinária, um problema comum em mulheres acima dos 40 anos. Isso acontece porque os glúteos trabalham conectados aos músculos do assoalho pélvico, que fica entre as coxas.
Aumentar o tamanho do bumbum com ginástica é difícil, mas é possível. Como qualquer músculo, eles crescem por meio de exercício. Porém, o processo é lento e exige paciência. No braço ou na coxa, colocar carga faz com que os músculos se desenvolvam mais rapidamente, mas é mais difícil pôr peso nos glúteos.
No quadro ao lado, você pode ver que tipo de exercício é mais indicado para essa parte do corpo. Se você não tem condições de pagar uma academia, a melhor dica é usar as escadas, sempre que possível. Subir e descer escadas e ladeiras trabalha a musculatura dos glúteos.
Querendo aumentar os músculos do dia para a noite, há quem apele para os anabolizantes. Nunca faça isso! Eles provocam efeitos colaterais, o crescimento dos glúteos é passageiro e não há benefícios para as pernas.
O botox também não é recomendado. sua aplicação pode até deixar o bumbum mais durinho, mas, na verdade, o músculo está paralisado, e não fortalecido.








 Fonte:g1.globo.com/bemestar
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Aprenda como carregar sacola da feira sem causar lesões

 Ideal é sempre distribuir o peso nas duas metades do corpo.
Use roupas leves e sapatos bem confortáveis.

 


O ortopedista Etevaldo Coutinho, ensina como se deve carregar a sacola plástica de forma correta, sem causar danos à coluna após as compras na feira. O ideal é sempre distribuir o peso regularmente nas duas metades do corpo, evitando posturas viciosas e desvios da coluna e tronco par ao lado mais pesado.
De acordo com o especialista, o máximo de peso recomendado é de até 10% do peso da pessoa. “Devemos carregar os pacotes/sacolas de maneira tranquila, que não acarrete nenhum tipo de desconforto em qualquer parte do corpo, como dor, formigamento, cansaço, fraqueza.”
Nunca dobre o tronco para a frente com o objetivo de levantar qualquer tipo de peso. O recomendado é dobrar os dois joelhos juntos, ou seja, se agachar. Caso a sacola esteja muito pesada, o ideal é pedir ajuda de alguém.
Caso a pretensão das compras for de se gastar muito tempo, o vestuário é importante: roupas leves e sapato bem confortáveis.
Lesões
As lesões mais comuns após este tipo de esforço são: contraturas musculares (tipo torcicolo no pescoço), tendinites por sobrecarga que podem acometer qualquer região do corpo, dores na coluna por contratura muscular e até mesmo provocar uma hérnia de disco na coluna ou hérnia abdominal ou inguinal (na virilha).

Outra lesão não rara é o entorse mais comum de tornozelo visto que a pessoa está carregando peso excessivo, com várias sacolas e sem visão do chão que pisa.

Fonte:g1.globo.com/sao-paulo
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Especialistas temem pela saúde de crianças

Especialistas temem pela saúde de crianças que assistem a TV enquanto usam tablets, smartphones e laptops

Crianças multitarefa (Foto: Reprodução) 
Crianças multitarefa.

Segundo especialistas, a nova geração está cada vez mais à vontade para usar até cinco dispositivos interativos ao mesmo tempo. Pesquisadores ingleses revelaram que crianças de apenas dez ou onze anos estão constantemente visualizando mais de uma tela de uma só vez. Quer dizer, elas assistem a TV enquanto usam tablet, smartphone ou laptop.
Embora possa parecer uma habilidade louvável, os pesquisadores alertam que isso pode estimular o sedentarismo e, consequentemente, aumentar os riscos de problemas com obesidade e saúde mental nos jovens. Hoje em dia, é possível assistir a TV "on demand" por meio da Internet, jogar games em laptops, aparelhos portáteis e celulares, manter contato com amigos através de mensagens de texto, Facebook, Skype e MSN; tudo isso ao mesmo tempo.
O estudo entrevistou 63 crianças de dez e onze anos de idade e descobriu que elas fazem questão de visualizar mais de uma tela ao mesmo tempo. O segundo dispositivo é normalmente usado para preencher as pausas durante o entretenimento; como quando mandam SMS para os amigos durante os anúncios de TV ou enquanto os jogo estão carregando.
A televisão também acaba sendo jogada para escanteio. Especialmente se o programa escolhido pela família tiver sido considerado "chato". Um dos entrevistados do estudo disse: "eu uso meu Nintendo DSi e o laptop na mesma hora. No DSi, estou no MSN, e no laptop, no Facebook; depois ainda ligo a TV".

O Dr. Russ Jago, da Universidade de Bristol, disse que "programas de TV podem ser assistidos em computadores, consoles de videogame podem ser usados para navegar na Internet, smartphones, computadores, tablets e portáteis podem tocar músicas e computadores podem fazer tudo junto".
Campanhas de saúde têm recomendado a redução da quantidade de tempo que as crianças gastam assistindo a TV. No entanto, os jovens que participaram da pesquisa tiveram acesso a pelo menos cinco diferentes dispositivos, na maioria das vezes, portáteis.
Jago conclui: "isso significa que as crianças ainda conseguem mover os equipamentos do quarto para a sala, por exemplo, quer queiram privacidade ou companhia. Isso indica que precisamos estimular as famílias a desenvolver estratégias que limitem o tempo total gasto visualizando mais de uma tela ao mesmo tempo, onde quer que isso ocorra dentro de casa"

Fonte: Techtudo por Bernardo Cury Da redação, foto reprodução
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Uso excessivo de internet pode danificar cérebros dos jovens



Internet prejudica a saúde (Foto: DailyMail) 
Internet prejudica a saúde 
Segundo uma pesquisa, o uso excessivo da internet por parte de jovens e adolescentes pode danificar partes do cérebro. Os cientistas descobriram sinais de atrofia em alguns pontos do cérebro de pessoas que passam longas horas diariamente na internet e a progressão deste problema ao longo do tempo. Como consequência, eles perceberam que isso poderia afetar as capacidades de concentração e armazenamento de memória, além da capacidade de tomar decisões e estabelecer metas.
Os examinados eram 18 jovens estudantes universitários, de 19 anos, que passaram jogando jogos online durante 8 a 13 horas por dia, durante 6 dias por semana. Através de ressonância magnética era possível ver as variações no cérebro em que eram afetados nesse período. Para comparar os resultados, foram chamados outros 18 jovens de mesmo perfil para passarem apenas 2 horas por dia na internet.
As anormalidades geradas foram associadas com deficiências funcionais no controle cognitivo, pela falta de outros exercícios físicos e a utlização de poucas partes do cérebro e do corpo durante o período no computador. Não apenas problemas cerebrais foram detectados, deficiências físicas também foram diagnosticadas, como a má alimentação de quem passaria muito tempo na Internet, aliado a falta de exercícios físicos para manter o corpo saudável e queimar as calorias ingeridas.
O estudo foi realizado na China, onde estima-se que mais de 24 milhões de jovens estejam enquadrados neste perfil de jovens viciados em Internet, o que faz com que o governo, juntamente com as universidades públicas, tentem reverter esse quadro antes que ele se torne um problema de saúde pública.

Fonte: TechTudo por Dorly Neto e  foto Daily Mail 
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Dores no Pescoço

Especialistas alertam para dores no pescoço ao usar um iPad

Nenhum dos aspectos inovadores do iPad incomodou tanto a concorrência como o seu design leve, portátil e moderno. Mas parece que esse formato único está causando um incomodo ainda mais real aos seus utilizadores. O tablet se popularizou em grande parte devido ao uso no ambiente escolar substituindo os cadernos, mas a postura necessaria para se utilizar o aparelho pode oferecer riscos de dores crônicas nos ombros e no pescoço, é o que dizem os especialistas.
“Qualquer atividade onde se posiciona a cabeça para frente em uma posição flexionada por tempo prolongado causa problemas no pescoço.” explica a Dra. Jodi Oakman, professora do Centro de Fatores Humanos e Ergonomicos da Universidade de La Trobe, na Austrália. Ela alerta também que problemas relacionados a coluna levam mais tempo para serem solucionados especialmente em crianças e adolescentes.


Dor no pescoço? Largue o iPad (Foto: Reprodução) 
Dor no pescoço? Largue o iPad (Foto: Reprodução)

Na Austrália é cada vez mais comum o uso de iPad por crianças. Muitas pessoas em idade pré-escolar estão utilizando tablets como ferramenta de aprendizado, em um projeto que faz parte de uma iniciativa governamental. No Brasil, o uso do iPad vem crescendo principalmente entre os jovens. A doutora diz que enquanto o iPad soluciona problemas escolares – é mais barato, mais leve e mais fácil de carregar do que um laptop – cria outros que devem ser observados com atenção.
“É uma nova tecnologia que estamos abraçando, mas nós não sabemos direito que problemas musculo-esqueletais pode ser atribuidos a isso”. Ela diz que a chave para evitar dores é “Mexa-se. Varie as posições ao máximo e, se você quer usar o iPad como mecanismo de digitação, use um teclado separado.”
Oakman diz ainda que ler no iPad não é mais arriscado do que ler um livro e que o perigo cresce quando as pessoas usam o tablet para fazer muitas coisas ao mesmo tempo. A recomendação é que não se substitua o computador por um tablet, a não ser em ocasiões realmente necessárias.
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A massagista Liz Astling diz ter notado um crescimento de torcicolos em seus clientes quando o iPad chegou ao mercado no ano passado – “especialmente homens tão obcecados que mal conseguiam deixar o tablet de lado”. Ela conta que um cliente que tinha histórico de dores mantinha um teclado ergonômico no trabalho, e isso melhorou seus sintomas – até ele começar a usar um iPad, quando as dores voltaram.
Além disso, notou também que até pessoas sem qualquer histórico de dor começaram a apresentar sintomas. “Eu pergunto se eles têm um iPad e eles começam a me dizer como o aparelho é maravilhoso”. Liz Astling diz que o iPad deveria receber a mesma atenção que o computador recebeu uma década atrás em relação à postura, quando ela notou um quadro semelhante. “Acho que necessita ser aprimorado” – completa.

Fonte:Techtudo por Aline Carvalhal Da redação ((•)) Ouça essa Postagem

Torcicolo

Dormir de bruços é ruim porque prejudica a rotação do pescoço

Ortopedista Ivan Rocha tira mais dúvidas sobre colchões e travesseiros.
Consultor José Rubens D’Elia ensina exercícios para fortalecer as costas.



O ortopedista Ivan Rocha, do Hospital das Clínicas em São Paulo, e o preparador físico José Rubens D’Elia conversaram com o G1 sobre dor nas costas e o uso de colchões e travesseiros.
Rocha destacou que sofás-camas e colchões de ar devem ser de uso provisório, para “quebrar um galho”. O médico mencionou também que pessoas com problemas de coluna não precisam comprar um colchão ou travesseiro específico, mas aquele que melhor se adaptar a cada caso.
Mexer-se durante a noite não é ruim, segundo o ortopedista, pois isso tira a pressão de um lado e a desloca para outro. Já dormir de bruços não é recomendado, porque prejudica a rotação do pescoço, o que pode causar torcicolos, inflamações ou lesões.

Quem já está com torcicolo, que é um problema autolimitado e passa em alguns dias, pode usar um colar cervical, uma toalha ou uma compressa de água quente em volta do pescoço, recomendou Rocha.

Deitar sem travesseiro pode ser bom para as características físicas de determinada pessoa. Esse item não é fundamental, mas em geral ajuda a dar um conforto maior durante a noite.
O colchão japonês deve ser experimentado antes de comprado, pois não é todo mundo que se adapta. O médico explicou, ainda, que coluna "travada" é uma espécie de torcicolo na lombar, decorrente de uma defesa muscular quando há inflamação dos discos, das vértebras ou das articulações. Nesse caso, é importante procurar um profissional e investigar as causas.
Usar colchões e travesseiros inadequados por um longo período pode provocar má postura e lesões, além de agravar as que já existem. Por isso, eles precisam ser trocados regularmente, da mesma forma que aposentamos os sapatos.
Na sequência, D'Elia demonstrou alguns exercícios de relaxamento ao acordar e também para fortalecer as costas, o pescoço e as pernas.

 Fonte:g1.globo.com/bemestar
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Quem Canta seus males espanta

Cantar estimula o corpo e a mente e ajuda a liberar as tensões do dia a dia

Professor Wilson Gava ensina alguns exercícios e técnicas vocais.
Médico Luiz Cantoni explica.

 
Cantar mexe com os músculos e órgãos do corpo, mas sobretudo com a mente. E não é preciso ser profissional para sentir os efeitos da atividade. Mesmo os desafinados e aqueles que gostam de cantarolar debaixo do chuveiro podem se beneficiar desse hábito.
No tempo mais seco do inverno, é importante cuidar da voz e da garganta. Por isso, o professor de canto e mestre em fonoaudiologia Wilson Gava, que ensinou exercícios de ressonância e vibração e técnicas vocais para abrir o peito e a boca.
Ao lado dele, o otorrinolaringologista foniatra (área que cuida da fala e da emissão de sons) Luiz Cantoni explicou os benefícios do canto para a saúde.


Cantar (Foto: Arte/G1)

Quando o ar seco entra pelo nariz, resseca as mucosas internas. Para se defender e tentar hidratar essas mucosas, o organismo produz mais secreção, o que deixa as vias aéreas congestionadas.
Como respirar pelo nariz fica difícil, a pessoa passa a usar a boca. Só que a garganta tem menos proteção, e o ar também resseca essa mucosa. O primeiro sinal é sentido nos lábios, e as rachaduras funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. Portanto, é bom se hidratar sempre, com muita água e suco natural.
Contra o pigarro, Cantoni recomendou tomar água e também fazer movimentos com a língua para diluir a secreção.

Fonte:g1.globo.com/bemestar


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Dormir em um bom colchão e travesseiro previne dor nas costas

Ortopedista Ivan Rocha nos da dicas para uma noite de sono com qualidade.
Preparador José Rubens D'Elia ensina exercícios contra dor na coluna.

 

Um terço da sua vida é gasto dormindo, sobre o colchão. Por isso, prestar atenção onde você passa a noite é fundamental para evitar dor nas costas e problemas de saúde. Cuidar do travesseiro e da posição em que você deita também é importante.
Peso, altura e o jeito de dormir de cada pessoa contam na hora de escolher um bom colchão e um ou mais travesseiros. Para comentar esse assunto, o ortopedista Ivan Rocha, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O médico participou ao lado do preparador físico José Rubens D'Elia, responsável por passar uma série de exercícios para prevenir a dor na coluna cervical e lombar, no pescoço e nos ombros.

Colchão (Foto: Arte/G1)

Quem dorme oito horas por dia passa quase três mil horas por ano na cama. Indivíduos que preferem deitar na rede passam muito tempo numa única posição, pois não conseguem se virar direito. Além disso, a forma em "V" concentra o peso nos quadris e na lombar, e a única vantagem é a elevação dos pés, o que pode reduzir eventuais inchaços e facilitar a respiração. Dormir no sofá ou em sofá-cama também não é a melhor solução e deve ser temporário, durante um breve cochilo.
Não se deve sentir vergonha de experimentar um colchão novo na loja. É preciso deitar nele, senti-lo nas mais diversas posições e considerar as características individuais de quem vai usá-lo, como tamanho do pescoço, altura do ombro e do quadril. Veja, ainda, se o material não causa nenhum tipo de incômodo, se não se deforma com facilidade e se as bordas não afundam.

É importante, ainda, que o parceiro ou a parceira esteja presente nessa ocasião, pois nem sempre o mesmo colchão vai agradar aos dois.
Ao deitar em um colchão, seja de lado ou de barriga para cima, a coluna deve permanecer alinhada e não pode haver dor nos quadris, ombros, coluna lombar ou cervical. A bacia também não deve ficar nem muito afundada nem levantada. E o colchão não pode ceder com facilidade. Para quem deita de frente, um travesseiro embaixo dos joelhos ajuda a alinhar o corpo.
Os fabricantes recomendam trocar o colchão de espuma a cada 5 anos e o de mola, a cada 10. Um travesseiro dura, em média, dois anos, mas depende do uso. É importante que o material não afunde muito ao longo da noite. E lembre-se de que tanto o travesseiro quanto o colchão têm vida útil e devem ser substituídos regularmente.
Ao analisar seu colchão, se houver abaulamentos ou afundamentos, infelizmente a hora da troca já passou faz tempo. Uma das maneiras mais fáceis de verificar se ele ainda está bom é experimentando um novo. Assim, você poderá compará-lo com o antigo.
Para dormir bem, também é fundamental que haja rotina. O local deve ser adequado e precisa haver uma desaceleração das atividades, para que o corpo comece a relaxar a ponto de conseguir pegar no sono.
No estúdio, o ortopedista destacou que o frio pode piorar a dor nas costas, principalmente ao acordar. Mas, à medida que o corpo se aquece, o desconforto costuma diminuir. Uma dica é acertar sempre a postura, não só à noite, mas também durante o dia, no trabalho e nas atividades em geral.


Fonte:g1.globo.com/bemestar
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Posição do corpo, hormônios e alimentação influenciam inchaço

Consultor Alfredo Halpern e ginecologista Nilson de Melo explicou por que o corpo retém líquido.


Algumas pessoas acordam inchadas, outras têm esse problema quando comem muito sal ou ficam longos períodos na mesma posição. No caso das mulheres, reter líquido é comum na fase pré-menstrual e durante a gravidez, por causa das alterações hormonais. Isso pode significar um “ganho” de dois a três quilos na balança.
Para explicar como funciona o sistema linfático e comentar a importância da dieta na prevenção do inchaço, o endocrinologista Alfredo Halpern e do ginecologista Nilson Roberto de Melo, explicaram.

Inchaço (Foto: Arte/G1)

Drenagem linfática pode estimular o corpo e remover o excesso de líquido. A compressão ajuda a eliminar os fluidos que estão sob os tecidos. Meias de compressão também podem colaborar para fazer mais xixi, da mesma forma que usar um banquinho de elevação nas pernas contribui para amenizar o inchaço. Mas o melhor remédio mesmo é tomar bastante água, o que facilita a filtragem do rim e estimula a circulação.
Influências hormonais
O hormônio feminino progesterona é um importante retentor de líquidos. Como há picos antes da menstruação, ele fica presente ao longo de toda a gravidez, para manter o bebê. Por isso, há o inchaço, especialmente em mulheres mais suscetíveis.

Outros hormônios, quando produzidos em excesso, contribuem para a retenção de líquidos, como o cortisol, a renina, a aldosterona e o antidiurético. Medicamentos como a cortisona também podem causar inchaço.

Sistema linfático
Ao contrário do sanguíneo, o sistema linfático começa na ponta dos dedos e vai subindo pelo corpo. Enquanto o sangue leva nutrientes para as células, o plasma sai dos vasos capilares, faz as trocas metabólicas das células e volta para o sangue.

Quando ele não volta, entra em ação o linfático, que tem a função de reabsorver o excesso de líquido. Conforme a linfa (líquido incolor e sem glóbulos vermelhos) vai subindo pelos capilares linfáticos, há regiões ganglionares para filtrar ou algum organismo estranho para encontrar. Desemboca em vasos mais grossos, e os troncos linfáticos encaminham essa linfa para cair de novo no sangue.
O sistema linfático não tem uma bomba, como o coração e as panturrilhas. Usa a compressão de músculos e tem uma anatomia do capilar diferente (a do sanguíneo é lisa). O capilar linfático apresenta válvulas que vão se fechando para o líquido não retornar. O inchaço ocorre quando nem o sistema linfático nem o venoso consegue absorver o excesso de líquido.
Apesar de não haver comprovação científica, o suco de melancia é um bom diurético natural, diz a sabedoria popular.

Pensando Leve
Desde maio, a manicure Alexandra SIlvério já perdeu 24 quilos. As calças no guarda-roupa começam a ficar largas.

Quando vai ao supermercado, passa longe dos corredores perigosos e das guloseimas. O salame, que costumava ser a perdição de Alexandra, também não sai mais da prateleira.
Ela já incentiva as amigas mais gordinhas a frequentarem a academia e seguir o exemplo. Alexandra faz musculação para queimar calorias e pilates para ganhar agilidade. No futuro, pensa em fazer dança de salão, e não sente mais tanta falta de ar.

Fonte:g1.globo.com/bemestar
 
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Passar gelo é bom em contusões e água quente em contração muscular

Pediatra Ana Escobar e ortopedista Marcelo Prado, explica o que se deve fazer com lesões.



Se o acidente for queda ou escorregão e a área ficar roxa, com hematoma, os cuidados são diferentes.
O ideal é passar gelo no lugar, para que os vasos sanguíneos dilatados se fechem e a lesão sare mais rapidamente. A baixa temperatura diminui o inchaço, a dor e o sangramento, se houver.
A pediatra Ana Escobar e o ortopedista Marcelo Prado explicaram como funcionam os vasos sanguíneos e se é melhor deixar a contusão exposta ou fechada. Se for apenas uma batida, sem ferimento aparente, é bom manter o local aberto e ventilado. Aplicar bolsa de água quente é indicado em caso de contração muscular, como torcicolo e cólica. O calor ajuda a relaxar os músculos e evitar fisgadas.

Inflamação (Foto: Arte/G1)


Segundo os especialistas, usar anti-inflamatório demais pode causar lesões no estômago, fígado e outros problemas. Se a criança ou o adulto vomitar ou ficar sonolento após uma queda, é preciso procurar imediatamente um pronto-socorro.
Os médicos também disseram que pessoas de pele muito clara têm mais tendência a ter hematomas visíveis. Além delas, idosos e crianças costumam ser mais frágeis.

Composição sanguínea
O sangue é formado por glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Os primeiros transportam oxigênio pelo organismo, os segundos defendem o corpo de invasores e as plaquetas fazem a cicatrização.

Quando uma pessoa se machuca, a dor e o inchaço quase imediatos são os "cartões de visita" da inflamação, um mecanismo de defesa do corpo.
A região lesada libera substâncias químicas que chamam a atenção do sistema imunológico. Os vasos sanguíneos, então, se dilatam para a passagem de mais plasma, que é a parte líquida do sangue e leva os glóbulos brancos até o local.
Essa concentração de plasma provoca inchaço, e o aumento do calibre dos vasos deixa a área mais quente e as terminaçóes nervosas mais sensíveis, o que eleva a sensação de dor.

Fonte:g1.globo.com/bemestar
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