terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Qualidade de Vida

Tempo para seu Filho



A obesidade infantil é uma condição irregular que afeta cada vez mais crianças, sobretudo em países ocidentais, como os Estados Unidos da América, Reino Unido e Austrália. A obesidade está relacionada a uma série de fatores como hábitos alimentares, atividade física, bem como, fatores biológicos, de desenvolvimento, doenças, comportamentais e psicológicos.
Em Portugal 31,5% de crianças com entre 7 e 9 anos têm excesso de peso já um pouco acima do ideal, das quais 11,3% são obesas. É nos meios urbanos que a obesidade infantil é mais freqüente, embora o problema esteja também presente no meio rural. Segundo estudos, 31,5% das crianças portuguesas entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso Estima-se, neste momento, que no futuro haja mais adultos que, para além de obesos, vão sofrer de patologias cardiovasculares, cada vez mais cedo.
A Obesidade mórbida ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal. De acordo com o "National Institutes of Health (NIH)" - Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco para a saúde.
Os riscos à saúde em pacientes Obesos são:
*Desenvolver Diabetes Mellitus tipo II;
*Dislipidemias;
*DA [Doença Arterial, cuja mais comum é a Coronariana (DAC)], com risco de desenvolver para IAM(Infarto Agudo do Miocárdio), ou AVE(Acidente Vascular Encefálico) isquêmico;
*Trombose Venosa com isquemia e necrose principalmente de partes distais do corpo, como pés;
*Hipertensão Arterial;
*Problemas Articulares (Joelhos e Coluna Lombar);
*Depressão
Quer dizer doenças que antes era mais comum em adultos hoje é comum para qualquer um.
Obesidade Infantil e na Adolescência

A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, eu considero o principal problema o sedentarismo, vídeo games, computadores entre outros.

Falta de atividades físicas

A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, vídeo games, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.

"A obesidade infantil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos no Brasil, acusa a nutricionista Sylvia Elisabeth Sanner, de São Paulo. Entre as principais consequências, ela cita aumento de casos de diabetes e problemas cardiovasculares, além do aumento dos níveis de colesterol e triglicérides. De acordo com o médico-nutricionista Fábio Ancona Lopez, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras. Independente das cifras, o médico argentino Júlio Ribeiro afirma, categórico, que a obesidade é uma das piores aquisições da civilização".

Pessoal o Brasil é o segundo maior pais em academias só perde para os EUA, e estamos entre os povos mais obesos, vamos esquecer esse negocio de “eu não tenho tempo”, se você não tem tempo pra você, tenha tempo para seu filho.

Prof. Pablo Nascimento 


Fonte:http://pppersonalreceventos.blogspot.com ((•)) Ouça essa Postagem

Dica de alimentação "frutas"



As frutas podem e devem estar presentes em seu cardápio diariamente. Mas você sabe como fazer delas uma aliada nos treinos?

Não é novidade para ninguém, principalmente para quem se preocupa com o corpo e tenta levar uma vida saudável, que as frutas são uma ótima opção de alimento nutritivo e saboroso. Elas ajudam a prevenir a desidratação (pois têm água na composição) e possuem ingredientes que aumentam a resistência imunológica do organismo, reduzem o risco de lesões musculares e a incidência de cãibras.

As vantagens não param por aí. “Frutas são uma boa fonte de energia para esportistas, pois possuem carboidratos, presentes principalmente na forma de frutose, que é o açúcar das frutas. Além disso, elas contêm vitaminas e minerais antioxidantes, como vitamina C e betacaroteno, essenciais no combate aos radicais livres que se formam na prática esportiva”, explica Tânia Rodrigues, especialista em nutrição esportiva pela Associação Brasileira de Nutrição.

Mas os corredores precisam prestar atenção ao escolher o tipo de fruta e o momento em que vão consumi-la, de acordo com a rotina de treinos e provas. A nutricionista alerta: “Esse cuidado deve ser tomado porque as fibras das frutas podem trazer desconforto gástrico e prejudicar o desempenho”. Por outro lado, se a escolha for feita de forma correta, elas vão ajudá-lo a ter mais disposição para os treinos e competições e trazer energia para a recuperação depois de um dia puxado de corrida.

Antes


Para quem treina pela manhã e precisa fazer a primeira refeição de 30 a 40 minutos antes de sair para a corrida, frutas são bem-vindas no café da manhã. “Para enriquecer essa refeição, uma sugestão é consumir cereais integrais com frutas variadas e picadas. Vale também um iogurte de frutas desnatado”, afirma Priscila Di Ciero, nutricionista e membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Mesmo que você treine mais tarde ou à noite, pode consumir frutas antes do exercício para matar a fome e se sentir mais disposto para a corrida.

Em ambos os casos, antes de um treino ou de uma prova, o melhor é optar pelas frutas que têm baixo ou moderado índice glicêmico, como pera, damasco-seco e maçã. “Esses alimentos dão energia durante um tempo prolongado, como o período em que você estiver correndo”, explica Priscila.

E, se você prefere não comer logo antes de encarar a corrida porque se sente enjoado ou com algum desconforto gástrico depois da refeição, tome um suco de frutas coado, mais fácil de digerir. Uva e caju são boas opções, mas evite melancia, que pode ser indigesto para algumas pessoas. No caso da laranja, retire o bagaço, pois ele tem efeito laxante.


Durante


Tudo depende da duração do exercício. De acordo com a nutricionista Tânia Rodrigues, se a corrida não for muito longa (abaixo de cinco horas), não é preciso consumir qualquer tipo de alimento sólido. Durante esses tipos de treino e prova, as bebidas isotônicas dão conta do recado para manter o pique. “Mas, se o tempo de exercício for grande, uma opção é ingerir frutas secas, que são fáceis de carregar”, diz.

E lembre-se de que, antes de consumir qualquer alimento durante um treino, é preciso ficar atento para a forma como você o digere – mesmo no caso das frutas. Vale a pena, por exemplo, escolher uma oleaginosa, como castanha de caju ou noz e ver o que acontece se você comê-las durante o exercício. Assim, nenhum tipo de desconforto vai atrapalhar um treino importante ou uma prova.

Depois


Se o treino acabou ou a prova tão esperada chegou ao fim, é hora de se alimentar da forma correta para recuperar a energia perdida. “Nesse momento, se o atleta escolher uma fruta, deve optar pelas que têm índice glicêmico maior, que fornecerão energia rapidamente para recuperá-lo do esforço”, conta Priscila. Boas opções são: suco de melancia ou laranja (que também vão ajudar a repor os líquidos perdidos), uva-passa, banana ou manga.

As frutas também podem ser combinadas com um lanche mais reforçado e rico em carboidratos, que inclua pães ou massas.

Uma dica bacana é variar, para não ficar enjoado da mesma fruta. Se quiser experimentar um suco diferente após um treino, invista na compra de frutas congeladas, como as frutas vermelhas, que nem sempre estão na época para serem consumidas in natura e são ricas em antioxidantes (que ajudam na regeneração dos músculos).

Fique longe!


Além das recomendações para se preparar para um treino, manter a energia durante o exercício e se recuperar de uma prova com a ajuda das frutas, é preciso ficar atento para as variedades que você deve evitar quando estiver prestes a calçar o tênis.

“Frutas fibrosas e com efeito laxante podem estar presentes na dieta do corredor, mas em períodos do dia longe dos treinos ou provas. Exemplos são mamão, laranja com bagaço e figo”, esclarece Tânia.

Evite consumir esses tipos de fruta entre 3 e 4 horas antes de treinar. Assim, você afasta o risco de seu estômago e intestino reclamarem bem no meio de uma corrida.


Fonte http://www.euadoroesporte.com.br/paginas/artigo/Frutas!-Antes-e-Depois-da-Malhacao./245
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Cores dos Alimentos


Sinceramente, não sei se é melhor, se alimentar de pratos antigos, ricos em gordura suína, ou se hoje, ingerir transgênicos, gorduras trans do Mac Donalds ou do Habib’s. Hoje, o brasileiro morre mais devido a hipernutrição do que de desnutrição. Veja bem, o termo desnutrição não se refere à hiponutrição, mas sim a um distúrbio nutricional, tanto para menos, como para mais.
A população de Rio Claro, nos finais de semana, consome uma grande quantidade de pizzas (é o que li em um artigo recente no jornal), confesso que sou vidrado em uma Margherita. O pecado da gula. Mas sempre é bem-vinda uma pizza, mesmo sabendo dos inconvenientes. E dou graças a Deus que a geladinha de outrora já não faz mais meu gênero.
E por falar em pizza, ouvi de um autêntico italiano no Rotary Clube de Rio Claro – Sul há alguns anos – Pizza é alimento de pobre. Disse ele: - na Itália só se consome pizza de mussarela, a única e original. Comer pizza, segundo ele, é não ter condições de se alimentar melhor, equivale aqui no Brasil, a comer um misto frio.
Coitado do dito cujo, ignora completamente que, somente na cidade de São Paulo há mais pizzarias do que em toda a Itália. Ignora também que o macarrão, tão consumido na Itália não é italiano, mas sim chinês. Ignora que, para nós, a pizza se tornou uma preferência nacional, e sua variedade suplanta em muito, a imaginação dos italianos.
Bem, até agora não citei nada de cor dos alimentos, não estou fugindo do assunto, apenas fazendo um preâmbulo.
Vamos lá.
Comer bem não se traduz em devorar um prato montanhoso, duas vezes ao dia, mas monótono tanto ao paladar como à visão. Tampouco se saciar com lanches gordurosos às pressas, pensando no trabalho, nos problemas e, pior ainda, é ter em mãos um jornal que só traz notícias ruins.. É ver e sentir o sabor de múltiplas cores várias vezes ao dia, com a mente direcionada naquilo que se come com prazer. Comentar assuntos desagradáveis durante uma refeição é pecado mortal. Brigas então nem se fala.
As cores dos alimentos são determinadas pela sua constituição, tanto em oligoelementos como em seu teor vitamínico.
Os alimentos brancos: leite, queijo, couve-flor, batata, arroz, banana e cogumelos são as principais fontes de potássio e cálcio, muito importantes para os ossos (cálcio) e coração (cálcio e potássio). Os músculos e o sistema nervoso também serão muito beneficiados. O alho, tão apreciado por mim, é fonte de alicina, um componente importantíssimo na prevenção de tumores malignos. Outros exemplares são: algas marinhas, cebola (também rica em alicina), pêra, pinhão, palmito, rabanete, nabo e mandioca. Pesquisei muito sobre a alicina, cheguei à conclusão que realmente funciona. Meu consumo diário é de uma cabeça, não me importo pelo cheiro que venha a provocar.
Os alimentos tidos como vermelhos são ricos em licopeno e antocianina. O primeiro é um ótimo antioxidante, eliminando os radicais livres de nosso organismo. Estudos recentes demonstram que o licopeno previne contra o câncer de próstata. São representantes desse grupo: goiaba vermelha, caqui, tomate, melancia, morango, framboesa e cereja, entre outros. O tomate é o mais rico em licopeno, fato que o torna matéria prima na produção dos fármacos com base nesse antioxidante. A circulação sanguínea, sem dúvida, agradece. Normalmente aparece associado à vitamina C (um antioxidante por excelência).
Os amarelos e alaranjados são ricos em ácido clorogênico e carotenóides, antioxidantes e protetores do músculo cardíaco, além de prevenirem o câncer de mama. São exemplos o mamão, a abóbora, cenoura, manga , pêssego e laranja, entre outros. Interessante a freqüência de pessoas portadoras de hipercarotenemia (ingestão excessiva de carotenóides) que deparamos em nossa clínica no dia-a-dia. Não se trata de uma doença, mas sim de um excesso desnecessário, tornando as palmas das mãos e plantas dos pés amarelados. Reversível com a interrupção da ingesta desses alimentos. O beta-caroteno beneficia a visão noturna, além de ser um antioxidante excelente. Os alimentos amarelos são muito ricos em vitamina C, que participam também na síntese do colágeno, tornando as rugas, tão malfadadas, a aparecerem mais tardiamente.
Os alimentos pretos, arroxeados ou azulados, tais como uva, ameixa, figo, beterraba e repolho roxo contém ácido elárgico, que retardam o envelhecimento dos tecidos e neutralizam os fatores cancerígenos, mesmo antes dos mesmos alterarem o código genético. A berinjela pegou fama de eliminar o colesterol e triglicérides, uma verdade sim, porém incompleta, qualquer alimento rico em fibras dificulta a absorção do colesterol a nível intestinal, não precisa ser berinjela. A ameixa é outra que entrou para a história, melhora o trânsito intestinal. Não precisa ser ameixa, basta ingerir fibras em abundância. O erro maior é colocar uma ameixa em um copo de água no dia anterior e tomar no dia seguinte, pela manhã, eliminando a ameixa e tomando a água. O importante é a ameixa e não a água. Outros exemplos são o feijão preto, figo, jabuticaba e alcachofra.
Os de cor verde, tais como os vegetais folhosos (verduras em geral), o pimentão verde e o salsão, contém clorofila e são ricos em vitamina A. Agem também como antioxidantes, possuem efeito anticancerígeno e protegem a pele e os cabelos. Por possuírem muitas fibras, são ótimos como reguladores do aparato digestivo. Os de cor verde escura são mais ricos em iodo, regularizadores da função da tireóide: agrião, rúcula, couve, etc. A couve é um ótimo protetor da mucosa gástrica, prova está em que existe até medicamentos antiulcerosos baseados no princípio ativo da couve. Há anos que se consome couve no intuito de tratar gastrites e úlceras do estômago e duodeno. Abacate, abobrinha, quiabo, pepino, escarola, manjericão, limão, espinafre, ervilha, kiwi e vagem são outros exemplos desse grupo.
Os alimentos de coloração marrom são ricos em complexo vitamínico B e vitamina E, encontrados nas nozes, aveia, castanhas e cereais integrais. Em nosso meio é muito comum a eliminação da película amarronzada do arroz, riquíssima em vitamina B1 e B6 (Tiamina e Piridoxina, respectivamente). Essas vitaminas são destinadas, em forma de farelo, aos porcos. Felizes eles. Aproveitam mais os que consomem arroz integral. Esses alimentos, segundo pesquisas científicas, combatem a ansiedade e depressão, previnem as doenças cardiovasculares e o câncer.
Não resta dúvidas, alimentar-se bem é escolher pratos coloridos, que possuem boas doses de proteínas, carboidratos, vitaminas e sais minerais.
É um crime usar centrífugas no intuito de obter sucos de frutas, elas levam ao lixo as fibras que permanecem na peneirinha. Comer frutas em natura, nota dez, batidas em liquidificador idem, usar centrífugas, nota zero, assim como coar sucos, zero à esquerda.
Além do mais, vitaminas se compram em quitandas e supermercados, jamais em farmácias.
Até a próxima
Uma feliz refeição colorida e joguem fora suas peneirinhas. 

Fonte:http://www.candioti.med.br
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