quinta-feira, 31 de maio de 2012

MAL SÚBITO E INSOLAÇÃO

NO CALOR, OS PERIGOS DO MAL SÚBITO E DA INSOLAÇÃO

Artigo publicado na revista “PRO TESTE”, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, número 86, edição de novembro de 2009


A exposição ao calor ou um esforço físico intenso fazem subir a temperatura do corpo. Com o aquecimento em excesso, a pessoa pode ter mal-estar ou mesmo uma insolação. Esses dois casos ocorrem devido a uma exposição prolongada ao Sol e ao calor, ou, até mesmo, um esforço físico em um ambiente muito quente. Mas você sabe o que fazer se isso acontecer com alguém ao seu lado? É importante que você conheça os problemas que podem ocorrer no calor e como prestar socorro imediato a quem estiver precisando de ajuda.

O corpo tem suas defesas contra o calor
Para baixar e manter constante a temperatura do corpo, o organismo recorre a diversos mecanismos como:
Dilatação dos vasos sanguíneos: A maioria dos vasos sanguíneos está na superfície da pele e acaba esfriando. Devido ao calor intenso a pessoa fica vermelha e quente.
Transpiração: Há liberação de mais suor com a finalidade de esfriar o corpo.
Respiração acelerada: Há liberação de calor por meio dos pulmões.
Note que muitos dos mecanismos do corpo consistem em desconcentrar o calor do interior do corpo e levá-lo às áreas periféricas (principalmente à pele). Por isso, é importante usar roupas leves, que permitam a troca de calor com o ambiente. Se você for socorrer alguém com mal súbito causado pelo calor ou insolação, procure manter a pessoa arejada. Se preciso, retire algumas peças de roupa e afaste as pessoas em volta.
No entanto, às vezes os mecanismos próprios do corpo não são suficientes ou até mesmo podem desencadear outros problemas, como a elevação perigosa da pressão sanguínea.
Os primeiros socorros podem fazer a diferença entre a vida e a morte até a chegada do socorro. Assim, é importante que todos conheçam algumas manobras de socorro e, principalmente, de ressuscitação para agir em um possível momento de crise enquanto o médico não chega.

A insolação é diferente do mal súbito


MAL SÚBITO
É um mal-estar que ocorre após a exposição por muito tempo num local quente e pouco arejado (como um estádio lotado). Ele leva o corpo a uma perda excessiva de água e sal. É mais comum em pessoas que não estão acostumadas a estas condições ou em idosos.

Sintomas:
Exaustão, ausência de forças, e até mesmo agitação; dores de cabeça, tonturas, enjoos, cãibras, devido à perda de sal; a temperatura continua normal ou cai; palidez e suores frios; respiração acelerada e pouco intensa; possibilidade de desmaio após qualquer movimento brusco.
Como socorrer: Deite a pessoa num ambiente arejado; se estiver consciente, dê um pouco de água para repor os níveis de líquidos e sais. Se não houver uma farmácia por perto, prepare um soro caseiro, diluindo uma colher de sopa de açúcar com uma pitada de sal em um copo de água. Em seguida, procure ajuda médica.


INSOLAÇÃO
Além da permanência em lugares abafados, o diferencial da insolação para o mal súbito é a exposição prolongada ao Sol. O corpo se torna incapaz de controlar a temperatura pela transpiração.

Sintomas:
Agitação, rápida perda de consciência; dores de cabeça, tonturas, sensação de calor e, ocasionalmente, náuseas e vômitos; a temperatura pode chegar até 43oC, deixando a pele quente, vermelha e seca; respiração acelerada e barulhenta; pulsação irregular de 140 batimentos por minuto, o normal varia entre 70 e 80.
Como socorrer: Leve a pessoa para um local fresco e tire a roupa dela. Se estiver consciente, a coloque numa posição reclinada, com a cabeça e os ombros apoiados, e ofereça um copo de água. Já se estiver inconsciente, deite com o rosto para cima. O importante é baixar a temperatura até 38oC. Para ajudar, coloque compressas frias no corpo ou envolva a pessoa num lençol molhado e sempre úmido. E abane o rosto para refrescar. Nunca use remédios para baixar a temperatura. O mais indicado é procurar um médico.



Aplicando a massagem cardíaca
Nos casos graves de asfixia, a pessoa pode ter, logo em seguida, uma parada cardíaca. É importante a reanimação dos batimentos cardíacos.
Os sintomas da parada cardíaca são: inconsciência, ausência de batimentos cardíacos, parada respiratória, extremidades arroxeadas, palidez intensa e dilatação das pupilas.
A primeira providência a ser tomada, antes da chegada do médico, é fazer a massagem cardíaca, uma compressão ritmada do tórax, na altura do coração. Siga os passos:
1-Deite a pessoa de costas, sobre uma superfície dura.
2-Faça pressão sobre o osso que fica na frente e no centro do tórax, para comprimir o coração de encontro à coluna vertebral.
3-Descomprima rapidamente.
4-Repita a manobra, em um ritmo de 60 a 70 vezes por minuto, até os batimentos ficarem espontâneos ou até a chegada do médico. A pressão aplicada deve ser de acordo com a estrutura física da vítima, para evitar fraturas.

Fazendo respiração boca a boca
As técnicas de ressuscitação devem ser feitas imediatamente. A respiração artificial tem o objetivo de garantir a oxigenação pulmonar, fazendo com que haja a reativação do coração e da respiração. Esta respiração só funciona se a pessoa for atendida o mais rápido possível, nos dois primeiros minutos. A probabilidade de dar certo é de 90%. Por isso é essencial que o atendimento seja feito de imediato, no próprio local do acidente e por qualquer pessoa presente.
A respiração boca a boca é uma técnica simples. Você pode socorrer soprando com força a boca da vítima, com o intuito de encher os pulmões. O pescoço deve ser erguido e posicionado para trás. Em seguida, com a ajuda dos polegares, abra a boca do acidentado para começar a fazer o contato boca a boca. Siga o passo a passo:
1-Aperte as narinas para evitar que o ar escape.
2-Abra bem a boca da vítima e encoste os seus lábios à sua boca soprando com força.
3-Faça uma inspiração profunda e sopre ar até sentir o tórax expandir.
4-Afaste a sua boca, expire qualquer excesso de ar e observe o peito da vítima esvaziar.
5-Repita o mecanismo quantas vezes forem necessárias.

ALERTA: Os dois primeiros sopros de ar devem ser feitos lentamente, para expandir o tórax e diminuir a possibilidade de distensão do estômago. Pratique o método boca a nariz, em caso de ferimento nos lábios. A diferença para o boca a boca é o cuidado de fechar a boca da vítima enquanto se sopra por suas narinas.


 Acho que eu vou desmaaaaiar...

A síncope, mais conhecida como desmaio, ocorre subitamente, dura poucos minutos, mas requer atenção e cuidados

POR DANIELA TALAMONI
ILUSTRAÇÕES MARCELO GARCIA



Quando o fluxo sangüíneo não é suficiente para oxigenar de forma adequada o cérebro, a pessoa pode perder a consciência e desmaiar. Entre as razões para o mal súbito estão pressão baixa, hipoglicemia, males cardíacos e epilepsia
A cena clássica do cinema em que a mocinha frágil e sensível desfalece no momento em que perde o seu grande amor não é nada romântica na vida real. Aliás, o desmaio costuma assustar. De repente, você começa a suar, sente náuseas e tontura, fica pálido e passa a enxergar tudo mais escuro e borrado. Então, perde a consciência e, após alguns minutos, acorda em pânico, rodeado por pessoas aflitas que insistem em te chacoalhar, checar o seu pulso e obrigá-lo a cheirar um lenço umedecido com álcool ou qualquer outra substância forte, capaz de acordá-lo de vez. A neurologista de São Paulo, Chien Hsin Fin, admite que o desespero é comum nesta hora, muitas vezes a vítima nem sequer recebe um sinal de que vai desmaiar. Mas, segundo a especialista, a situação poderia ser bem menos caótica se não envolvesse tantos mitos. Confira ao lado quatro informações que todos deveriam saber sobre este mal súbito.
1 - O desmaio é uma defesa natural do organismo. Ele ocorre quando o fluxo sangüíneo, por algum motivo, não consegue atingir e irrigar o cérebro da forma adequada. Sem oxigênio para os neurônios, a vítima passa a perder suas capacidades cognitivas, culminando na perda total ou parcial da consciência. Após o desmaio e a queda, o sangue não precisa enfrentar mais o efeito da gravidade. Então, retorna com facilidade das pernas para o coração e a região cerebral. Por isso, quem desmaia se recupera em poucos minutos.
2 - As causas do mal súbito variam e merecem atenção. Alguns problemas, como arritmias cardíacas, entupimento das artérias, pressão baixa e até sangramentos, podem interferir na circulação do sangue e impedir que ele chegue com toda força ao cérebro. Quando a pessoa está desidratada ou com hipoglicemia (baixas concentrações de glicose), também não há nutrientes suficientes para a manutenção do bom funcionamento cerebral. A causa da síncope ainda pode estar relacionada a distúrbios e doenças - derrames, infecções ou epilepsia - que atingem diretamente o cérebro, atrapalhando suas funções cognitivas. Todo desmaio precisa ser investigado.
3 - Emoções fortes fazem as pessoas desmaiar. Neste caso, o mecanismo que desencadeia o mal súbito é o mesmo que faz o paciente com uma dor intensa desfalecer. Na hora, há uma descarga de adrenalina enorme e esta substância em excesso no corpo, por sua vez, provoca uma vasoconstrição. Resultado: com as artérias diminuídas o sangue chega com dificuldade e em pouca quantidade ao cérebro.
4 - Ao socorrer uma vítima, esqueça tudo o que 'aprendeu' no cinema. O maior erro de todos é tentar acordar a pessoa que desmaia com substâncias de aroma forte, como álcool, amoníaco, perfumes, entre outras. Ao cheirar esses produtos, corre-se o risco de sufocar a vítima ou, no mínimo, de queimar sua mucosa nasal. A dica é simples: tente proteger ao máximo sua cabeça durante a queda e fique alerta até que ela acorde ou o socorro médico chegue. Enquanto isso, o ideal é checar as funções vitais e estancar focos de sangramento. Se o desmaiado ameaçar vomitar ou estiver babando muito, vire-o de lado para evitar sufocamento.

Fonte:http://www.aapcopel.com.br e http://revistavivasaude.uol.com.br ((•)) Ouça essa Postagem

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dores Musculares

 Nossos músculos são responsáveis por desenvolver importantes funções em nosso organismo: locomoção, postura, força, proteção, etc. Como qualquer outra parte de nosso corpo, os músculos são inervados por fibras sensoriais que captam informações de comprimento, intensidade da força de contração e dor. As dores musculares podem se originar a partir de um trabalho muscular excessivo, onde tem-se  a produção de substâncias químicas algógenas, um bom exemplo, é acúmulo de ácido lático, que em excesso sensibiliza as terminações nervosas dolorosas no músculo resultando em dor. Além disso, o uso inadequado da musculatura aliado à falta de alongamento e posturas incorretas, são uma das principais causas do aparecimento de dores musculares.
Em posturas viciosas e inadequadas, o músculo é mantido em uma mesma posição por tempo prolongado, induzindo à produção de acido lático por falta de oxigenação devido à contração demorada que é submetido, levando, deste modo ao surgimento de dores e espasmos musculares.
Portanto, previna-se, evite posturas erradas ao sentar-se na frente do computador, no sofá, ao deitar-se e no trabalho. Pratique de cinco a dez minutos de alongamento todos os dias ao levantar da cama ou antes de dormir,  melhor ainda se você realizar uma atividade física regularmente. Desta maneira, você estará diminuindo as chances de ter dores musculares.
Exercícios de alongamento
Recomendo alguns exercícios de alongamento para prevenção de dores musculares:

Atenção: Caso aumente ou persista por muito tempo suas dores, procure um médico.

Quando pensamos em alongamento normalmente associamos a flexibilidade, mas para começar esse papo de hoje vamos definir esses termos.
Alongamento: termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapeutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles (músculos) e subsequentemente melhorar a ADM(amplitude de movimento).
Flexibilidade: é a habilidade de mover uma única articulação de maneira suave e confortável por meio da ADM irrestrita e sem dor.
Hoje muito se fala sobre pausas no trabalho para a realização da "ginástica laboral", onde propõe-se pausas de 15 a 20 min para a realizações dos exercícios. Alguns estudos científicos já comprovaram que essas pausas melhoram o desempenho dos funcionários além de diminuir os riscos de LER/ DORT (lesão por esforço repetitivo/ doença osteomusculares relacionadas ao trabalho).
Então segue um quadro abaixo com dicas de alongamentos que podem ser feitos durante essas pausas. O importante é não forçar as articulações além de sua ADM normal, e contar de 20s a 30s entre cada alongamento.
Então o verbo do dia é: ESTICAR-SE
(Referências: Carolyn Kisner)

Fonte:http://professoradriano.synthasite.com
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Esticar-se para melhor viver...

Alongamentos – Dicas simples de como fazer


Mulheres e homens mais estressados, tempo corrido, músculos rígidos, dores na coluna, nos músculos, dor no corpo todo! E com isso, mais estresse.
O alongamento evita vários tipos de dores, doenças e ajuda também na hora de dormir, com uma noite de sono tranquila, confortável e relaxante.
Para aquelas que passam horas na frente do computador é essencial que mantenha a postura e faça alongamentos sempre, para evitar problemas de coluna. Na imagem abaixo, você tem exemplos de alongamentos para manter a postura correta, evitando dores indesejáveis, mantenha a posição de 12 a 15 segundos cada, sempre.

O alongamento não tem uma regra, mas precisa seguir algumas orientações para que ele seja efetivo!
Nesta outra imagem, acompanhe exemplos de alongamentos mais completo, para o corpo inteiro e não custa nada seguir o exemplo do gatinho que já faz alongamentos assim que acorda, não temos mais desculpas para reclamar de dores hein! rs
Agora um conselho do Dr. Fernando Mello - fisioterapeuta pela Universidade Estadual Paulista – UNESP – com pós-graduação em Fisioterapia no Esporte pelo Instituto Vita:
“O corpo humano não foi projetado para permanecer longos períodos numa mesma posição.
A rigidez no pescoço e ombros, dor na região lombar, tensão muscular excessiva e enrijecimento das articulações, podem levar às famosas lesões por esforços repetitivos (LERs), como as tendinites e síndrome do túnel do carpo. Muito comuns entre pessoas que trabalham em frente ao computador.
Para prevenir essa rigidez e dor é recomendado alongar-se diariamente, mais ou menos a cada hora.”



Alongar membros inferiores no ciclismo é muito importante para evitar lesões. Reduzem também as tensões articulares provocadas por músculos muito encurtados, que na maioria das vezes são responsáveis por problemas articulares (principalmente em idosos ou indivíduos que se viciam em posições erradas no dia-a-dia );  Aumenta da eficiência mecânica por permitir a realização dos gestos desportivos em faixas aquém do limite máximo do movimento...


Clique na imagem para  amplia-la:
Benefícios do alongamento:
- Auxilia em uma respiração adequada aumentando a oxigenação do sangue
- Diminui as tensões
- Reduz o risco de lesões
- Facilita a execução de movimentos no dia-a-dia
- Aumenta a auto-estima
- Diminui dores musculares
- Auxilia na reabilitação de problemas estruturais
- Melhora o funcionamento de todos os órgãos vitais
- Aumenta a capacidade de concentração
- Ativa a circulação sanguínea
- Tranqüiliza e relaxa
- Auxilia no bom posicionamento da coluna vertebral
- Combate o stress
- Melhora a qualidade de vida

Relaxar o corpo, conseguir uma postura correta, melhorar a circulação sangüínea, acabar com dores musculares e até cólicas menstruais. Imagine unir todos estes benefícios em um só exercício. Isto é o alongamento!
O alongamento é composto por uma série de exercícios que trabalham a musculatura e postura corporal na parte cervical (pescoço), coluna, membros e região pélvica (próximo à virilha), toráxica e lombar (onde terminam as costas). Os exercícios de alongamento são indicados tanto para quem faz atividades físicas regularmente como para quem está sedentário a algum tempo.

Fonte:http://blogblush.com.br
http://treinamento.educacaofisicaa.net
http://www.tenisclubedesuzano.com.br
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Hormônios também mexem com eles

O que fazer quando o declínio da produção de testosterona altera sensivelmente a qualidade de vida do homem.

MUITOS MEDOS
Para os homens, entre todas as nuances sintomáticas, as piores são mesmo a perda ou diminuição da libido e as disfunções eréteis, cujos processos são separados, mas codependentes. Assim, esse novo estágio da vida gera muita ansiedade e até depressão.
A melhor saída é enfrentar o problema com honestidade, consigo e com uma possível parceira, e agir com tranquilidade, porque a andropausa é um fato natural da vida e esse tipo de disfunção sexual não significa impotência permanente. Robert S. Tan explica que, nessa fase, o homem poderá enfrentar mais dificuldades além daquelas ligadas à sexualidade, pois lidará com suas emoções, com a própria inteligência e coragem, além do caráter e comportamentos infantis.
É claro que isso tudo pode afetar sua vida social: "Com baixos níveis de testosterona, a tendência é se tornarem mais frágeis, buscando maior interação com a família, que pode ter sido relegada por anos. Entretanto, apesar de todas as sensações de impotência que essas mudanças possam gerar, uma pesquisa realizada pela The EAR Foundation, uma ONG norte-americana, revelou que o maior receio dos homens na andropausa é a perda da independência". Não obstante o suporte psicológico possa ser muito valioso nesses casos, o médico mais apto para avaliar a situação é o urologista. Luciano Favorito diz que o diagnóstico é relativamente simples, realizado por meio de uma avaliação clínica associada aos exames de sangue, como a dosagem de hormônio masculino.
Mas Robert S. Tan lembra que esses testes devem ser analisados com muito cuidado, pois os níveis hormonais podem oscilar ao longo do dia. Em sua opinião, é preciso que os parâmetros de normalidade sejam adequados à faixa etária do paciente: "A maioria dos laboratórios não sabe disso e geralmente disponibiliza limites que cobrem uma faixa que vai dos 20 aos 80 anos". Outro aspecto que deve ser considerado, pondera Tan, é o chamado hipogonadismo relativo. "Muitas vezes um homem tem contagem normal de hormônios, mas apresenta todos os sintomas da andropausa", explica.
Como é produzida a testosterona
A hipófise, uma glândula localizada no cérebro, libera os hormônios luteinizantes (LH) e o folículo estimulante (FSH)
REPOSIÇÃO HORMONAL
É aí que entra em cena a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), que promove a reposição da testosterona por meio de adesivos, implantes, gel ou injeções. No caso do hipogonadismo relativo, se o paciente responde positivamente à terapia, ele está na andropausa. Aliás, acrescenta Favorito, "quando os pacientes manifestam alterações clínicas e laboratoriais características da DAEM, a reposição é indicada, o que geralmente é feito na forma injetável, com efeitos colaterais mínimos". A providência pode melhorar sensivelmente a qualidade de vida do homem, mas um especialista deve acompanhar o tratamento de perto.
Tan afirma que a terapia é contraindicada para quem tem câncer de próstata, hiperlipidemia (aumento da gordura circulante no sangue) e apneia do sono. E completa: "Os efeitos colaterais, em geral, se limitam ao inchaço das mamas e pernas". Segundo o médico americano, o paciente também deve se submeter a exames regulares para controle da próstata, como o PSA (dosagem do Antígeno Prostático Específico).
Os dois especialistas são unânimes quanto aos benefícios das medidas preventivas. A receita combina bons hábitos alimentares e de saúde, além das consultas regulares com um urologista. Tan enfatiza ainda a importância da dieta nesses casos, já que, para ele, o homem é aquilo que come. Assim, seu conselho é estar muito atento na hora das refeições para consumir quantidades moderadas de proteína e grandes porções de frutas e vegetais: "Carboidratos devem ser consumidos minimamente, e isso inclui pães, doces, arroz e massas.
A razão é que uma dieta com alimentos ricos em proteínas e pouco carboidrato constitui a base de sustentação dos níveis de testosterona e crescimento hormonal". As frutas, por sua vez, agem como antioxidantes atuando com suas propriedades anti-idade. Quanto à prática de exercícios, pouca ou muita atividade são desaconselháveis: correr mais de 60 minutos, por exemplo, pode abaixar os níveis de testosterona. "O segredo está no equilíbrio e nos exercícios aeróbicos moderados, combinados com pesos, por 30 minutos e algumas vezes por semana", recomenda Tan.

*O TEXTO QUE ABRE A REPORTAGEM É UMA ADAPTAÇÃO DE RELATO REAL PUBLICADO NO SITE WWW.ANDROPAUSE.COM, GENTILMENTE CEDIDO PELA SCHERING-PLOUGH CORPORATION.

Por Cristina Almeida.


Fonte:http://revistavivasaude.uol.com.br ((•)) Ouça essa Postagem

Ronco forte aumenta chance de câncer, diz estudo


Pesquisadores nos EUA concluíram que pessoas que sofrem com distúrbios severos de sono têm probabilidade cinco vezes maior de morrer de câncer.

Pessoas que roncam muito e sofrem de graves distúrbios respiratórios durante o sono têm uma probabilidade quase cinco vezes maior de morrer de câncer, segundo uma pesquisa americana.

Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison acreditam que a correlação pode ser explicada pelo suprimento inadequado de oxigênio durante a noite nos pacientes com o problema.
Testes de laboratório já haviam mostrado que a interrupção intermitente da respiração leva a um crescimento mais acelerado de tumores, já que a falta de oxigênio estimula o crescimento de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.
'Sem ar'
Os pesquisadores analisaram dados de mais de 1,5 mil pacientes que participaram de um estudo sobre Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (DROS) ao longo de 22 anos.

A forma mais comum de DROS é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono e o problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames.
Os participantes do estudo nos Estados Unidos passaram por testes a cada quatro anos que incluíam análises de sono e respiração.
Os resultados mostraram que a probabilidade de morte por câncer aumentava drasticamente de acordo com a gravidade do distúrbio.
Enquanto pacientes com uma forma leve de DROS tinham apenas 0,1 vez mais chance de morrer de câncer que aqueles não sofrem com o problema, nos pacientes com uma forma moderada de DROS a chance de morte por câncer dobrava.
Já naqueles com distúrbios graves de respiração, o risco aumentava 4,8 vezes.
Diagnóstico e tratamento
O estudo -- apresentado na conferência internacional da Sociedade Torácica americana, em San Francisco, e que será publicado no "American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine" -- fez ajustes para levar em conta outros fatores como idade, sexo, índice de massa corporal e fumo, que poderiam influenciar o resultado.

"A consistência dos indícios dos experimentos com animais e deste novo estudo epidemiológico em humanos é muito convincente", disse o líder do estudo Javier Nieto, da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin.
Agora, os cientistas querem ampliar os estudos sobre a questão e examinar a relação entre DROS, obesidade e mortalidade por câncer.
"Se a relação entre DROS e mortalidade por câncer for confirmada em outros estudos, o diagnóstico e tratamento de DROS em pacientes com câncer pode ser indicado para aumentar a sobrevida".

Excesso de peso favorece o ronco e problemas como apneia do sono

Gordura corporal comprime a garganta e torna a respiração mais difícil.
Saiba quais são os grupos de risco, sintomas e tratamentos do distúrbio.

Controlar o peso pode ser fundamental não só para evitar problemas como colesterol alto e diabetes, mas também para não roncar.
Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta também os músculos da língua e o volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono, quando o corpo está relaxado e o estímulo do cérebro para respirar diminui.

Apneia x obesidade (Foto: Arte/G1)
Segundo o endocrinologista Alfredo Hapern e a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos pacientes com apneia tem a garganta (faringe) estreitada e com um formato mais arredondado, devido ao acúmulo de gordura na região e à posição da mandíbula e do maxilar, que se projetam para trás.
Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta – sem necessariamente recuperar a consciência e abrir os olhos.
As pausas respiratórias costumam demorar mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora.
O músculo da garganta também fica mais flácido com o envelhecimento, o consumo excessivo de álcool, o fumo, o sedentarismo e o uso de remédios sedativos. Para evitar o problema durante à noite, dormir de lado e de bruços ajuda.
Para o tratamento, existem dois aparelhos de pressão que são colocados nas vias aéreas, por meio de uma máscara: o CPAP e o Bipap. O primeiro joga ar em alta velocidade para desobstruir a garganta e ajudar o ar entrar com o mesmo nível de pressão na inspiração e na expiração.
No Bipap, a pressão de ar na inspiração é maior do que na expiração. Essa diferença facilita o movimento do tórax e ventila mais o indivíduo. O Bipap é indicado para casos mais graves e quando há outras doenças associadas, como bronquite crônica, obesidade grave e doenças neuromusculares.
Outros sintomas da apneia
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual

Grupos de risco
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários

Problemas decorrentes
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral

Mitos
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca

Verdades
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde

Como evitar
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir

- Trate problemas de nariz e garganta, como rinite, desvio de septo, sinusite, adenoides e amídalas
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico

Segundo os médicos, quem ronca e desperta várias vezes por noite também tende a acordar mais cansado e ter problemas de aprendizado e memória durante o dia. Isso sem contar o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.
Halpern explicou que uma mulher com circunferência de pescoço acima de 43 cm é uma grande candidata a apneia do sono. Na gravidez, essa região costuma inchar, como todo o corpo da gestante, e favorecer o ronco. O problema também piora na menopausa, quando ocorre uma diminuição hormonal no corpo feminino.
Nos homens, o volume do ronco pode chegar a 90 decibéis, comparável a um motor de caminhão ou turbina de avião, de acordo com a médica Lia Bittencourt.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar
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Reposição hormonal alivia os efeitos do processo de envelhecimento

Médicos explicam como funciona a terapia para homens e mulheres.
Saiba para quem o tratamento é indicado e quais pessoas não devem fazer.

Tratamentos hormonais aos 40 ou 50 anos têm ajudado homens e principalmente mulheres a retardar o processo de envelhecimento e aliviar seus efeitos.
Com a reposição de estrógeno e progesterona, por exemplo, o corpo feminino enfrenta melhor a menopausa, sem tantos sintomas indesejáveis.
Esse assunto, porém, provoca muitas dúvidas. Várias mulheres têm medo de desenvolver câncer de mama ou útero, por exemplo. Segundo os ginecologistas José Bento e Nilson Roberto de Melo, cada caso deve ser avaliado individualmente sobre as eventuais recomendações e contraindicações.
Reposição hormonal versão final (Foto: Arte/G1)
A reposição hormonal pode ser feita com dosagens relativamente baixas, por via oral ou transdérmica (adesivo, gel ou creme). Neste último tipo, os hormônios são absorvidos pela pele, caem na corrente sanguínea e se espalham pelo corpo. A vantagem da opção não-oral, segundo José Bento, é que ela não agride o fígado.
Como o sistema hormonal é o “maestro” do corpo, um desequilíbrio pode desencadear doenças e acelerar o processo de envelhecimento. Veja abaixo a função de cada hormônio:

- DHEA: regula o estresse
- Testosterona: controla a libido, a potência sexual, o coração, o tecido gorduroso e a musculatura
- Estrógeno e progesterona: age na libido, no coração, no tecido gorduroso e na densidade óssea
- Pregnenolona: regula a memória e o metabolismo neuronal
- T3 e T4: controla o metabolismo corporal, o peso, a energia, a pele, os cabelos, as unhas e o funcionamento intestinal
- Melatonina: é responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pela qualidade do sono

As taxas hormonais não caem porque envelhecemos, mas envelhecemos porque o corpo para de produzir as quantidades suficientes de hormônios. E eles não começam a cair ao mesmo tempo.
Esse nível nos homens geralmente baixa oito anos antes das mulheres, mas neles a redução é mais lenta. O sexo feminino passa praticamente três quartos da vida sob forte influência do sistema endócrino e se torna bem mais suscetível a flutuações hormonais.
O estrógeno reduz 30% aos 50 anos, com flutuações na menopausa. Já a progesterona tem queda de 75% entre os 35 e 50 anos, com contínuo declínio. Após a menopausa, ela praticamente desaparece. Esse hormônio tem a finalidade de manter a gravidez e proteger contra o câncer de endométrio (revestimento do útero), pólipos e miomas.
A testosterona baixa 40% entre os 40 e 60 anos e, aos 80 anos, fica praticamente zero. O DHEA diminui 50% entre os 25 e 50 anos. E, aproximadamente aos 75 anos, ele cai mais 50%.
Menopausa (Foto: Arte/G1)
Na menopausa, as mulheres ganham mais gordura na barriga e, consequentemente, aumentam as chances de sofrer um infarto. Muitas mantêm o peso, mesmo tendo menos músculos e mais gordura.
A queda do estrógeno causa uma “masculinização” no corpo da mulher. Ela deixa de ter curvas acentuadas, de "pera", e passa a ter as formas mais quadradas, de "maçã".
O metabolismo mais lento também propicia o aumento da massa gorda. Mulheres que não podem fazer reposição devem seguir uma dieta de baixa caloria e fazer atividade física para controlar o peso.
Dicas de hábitos saudáveis
- Tenha uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes, vegetais, cálcio e peixes
- Limite o consumo de carne vermelha a uma ou duas porções por semana
- Aumente o consumo de soja, tofu, linhaça e semente de abóbora
- Evite frituras, gorduras, massas, doces, sal e café
- Beba muito líquido: no mínimo oito copos de água por dia
- Faça exercícios regulares
- Procure um médico para acompanhar suas taxas hormonais, por exame de sangue
- Pare de fumar e diminua a ingestão de bebida alcoólica
- Durma bem, de sete a oito horas por dia.

Reposição Hormonal no Homem Idoso




Reposição Hormonal no Homem Idoso
Joseph Nacson
Paulo Marcos E. Mazili
Supervisão: Prof. Dr. José Cury (UNIFESP)
Introdução
O hormônio sexual masculino é conhecido pelo nome de testosterona que é responsável pelos caracteres que identificam o homem: voz, barba, pelos, musculatura e pomo de Adão dentre outras.
Aproximadamente 95 % da testosterona plasmatica é produzida nas células de Leydig presentes nos testículos; o controle da secreção é feito pelo hormônio luteinizante (LH). Os 5% da testosterona restante são produzidos na supra – renal . A maioria dessa testosterona circula no sangue ligada a duas proteínas: ALBUMINA e SHBG (Sexual Hormone Binding Globulin) e apenas de 1 – 2% circula livre.
Com o passar dos anos tanto os níveis de testosterona total, livre e biodisponível caem e isso se deve a uma menor produção; as causas para esse fato são múltiplas:
·         Diminuição do número de células de Leydig;
·         Diminuição da atividade enzimatica da produção da testosterona;
·         Diminuição da capacidade de responder a estímulos de LH;
·         Alterações do sistema Hipotálamo – Hipófise que não respondem a estados hipoandrogênicos.
Efeitos Benéficos
Ossos : No geral o uso de testosterona diminui a taxa de degradação óssea e aumenta a densidade do mesmo.
Composição corporal e força: Com a reposição hormonal ocorre uma diminuição da gordura corporal, e aumento da massa magra e um aumento significante da força.
Função sexual e humor: Não há estudos avaliando homens saudáveis, mas foram realizados estudos avaliando homens com diversos tipos de disfunção sexual mostrando aumento da libido e discreta melhora na função erétil. Também ocorre um aumento na sensação de bem – estar.
Sistema Cardiovascular: Pouco ainda é conhecido, mas se observa, que há diminuição da agregação plaquetária e tonus dos vasos, diminuição de LDL (Low density lypoprotein) que é a fração ruim do colesterol e pouca diferença nos níveis de HDL (High density lypoprotein) fração boa do colesterol.
Efeitos Adversos
A única contra – indicação absoluta até agora e a presença de câncer de próstata ou mama. Alguns efeitos adversos são retenção de líquido, apneia de sono, endurecimento do mama, ginecomastia, aumento das células vermelhas. Devido as incertezas dos efeitos cardiovasculares é possível que ela também se encaixe como um risco. Tanto na Hiperplasia benigna da próstata quanto câncer de próstata não se observaram aumento na incidência dessas doenças mas como ambas tem uma evolução muito lenta e os estudos são recentes os efeitos da reposição sobre a próstata são ainda incertos.
Devido a possibilidade de efeitos adversos deve-se sempre examinar bem o paciente para encontrar fatores predisponentes e Na maioria das vezes esses efeitos são contornados facilmente quando aparecem.
Bibliografia Consultada
Tenover, J L:
Testosterone replacement therapy in older adult man


Fonte:http://g1.globo.com/bemestar 
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Inverno também requer cuidados com o sol e ingestão de líquidos


Pele e vias respiratórias sofrem mais com o ar seco e frio.
Andar bem agasalhado e usar cobertores sintéticos são dicas importantes.

A chegada do inverno é um baque para o corpo inteiro, principalmente para a pele e para o sistema respiratório. A queda da temperatura e da umidade deixa o corpo mais vulnerável e doenças.
Veja dicas de como se preparar para a estação, cuidando de todas as partes do corpo. Para isso, foram convidadas duas consultoras do programa, a dermatologista Márcia Purceli e a pediatra Ana Escobar.

O choque térmico prejudica o sistema de defesa do corpo, então é importante andar sempre bem agasalhado e tomar cuidado com os ambientes com ar condicionado, que podem ser quentes ou frios demais.
Lugares fechados, sem circulação de ar, favorecem a transmissão de doenças, então é bom evitá-los.
Quem tem problemas respiratórios, como bronquite e rinite, fica mais exposto, porque o frio dificulta a proteção contra agentes externos, como poeira, vírus e bactérias.
Uma dica importante é usar cobertores sintéticos e antialérgicos, que não soltam pelos, e mantê-los arejados, para evitar os ácaros.
Mesmo com o frio, é importante continuar bebendo bastante água – uma opção é o chá quente. Se o corpo fica bem hidratado, diminuem as chances de que as secreções bloqueiem as vias respiratórias. A pele também agradece, pois fica menos ressecada.
Para a pele, também é importante resistir à tentação de ficar ao sol para se esquentar. Os raios ultravioletas do inverno também queimam a pele, então não se pode abrir mão do protetor solar.
A água quente demais também resseca a pele, logo o banho deve ser tomado na temperatura normal.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar
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Escolher molho e acompanhamento certos faz diferença para o macarrão

Endocrinologista e nutricionista destacaram benefícios de uma boa massa.

Comer um bom macarrão a qualquer hora do dia pode deixar de pesar na consciência e na balança, desde que a pessoa saiba escolher o molho e o acompanhamento certos. Além disso, abusar de entradas e da quantidade do prato principal pode comprometer a sua reeducação alimentar.

Segundo a nutricionista Elaine Moreira e o endocrinologista Alfredo Halpern, o macarrão é uma ótima fonte de carboidrato e energia. Isso porque as massas em geral têm baixo índice glicêmico, ou seja, torna mais lenta a absorção de glicose pelo corpo, o que garante saciedade por um tempo maior que os doces, por exemplo.
Macarrão (Foto: Arte/G1)
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda ingerir seis porções de carboidratos por dia, como massas, cereais, pães e tubérculos. Cortar esses itens da dieta pode causar fraqueza e mau humor.
O Brasil é o terceiro maior consumidor de macarrão do mundo em volume. Por habitante, é o 17º país. O líder do ranking, tanto em consumo quanto em produção, é a Itália.

Se não tiver tempo para preparar um molho caseiro, use uma parte de molho pronto, mas sempre procure acrescentar tomate fresco picado, para obter mais saciedade, fibras e nutrientes.
Para engrossar o molho, bata um pouco do tomate fresco com cenoura ou beterraba. Isso dá uma encorpa e pode até reduzir a acidez do tomate, sem precisar adicionar açúcar.

Macarrão instantâneo
Chamado de lámen, esse tipo é pré-cozido e frito, por isso bastam apenas 3 minutos para ficar pronto. Foi inventado na China para combater a fome a um baixo custo.

É composto por carboidratos, gorduras e sal. Não contém proteínas, mesmo quando o sabor é de carne ou frango. Evite comer com frequência: as opções integrais são mais saudáveis.

Receita light de fettuccine alfredo
- 1 dente de alho amassado
- 3 colheres (sopa) de margarina light
- 200 g de presunto de peru em cubinhos
- 200 g de queijo cottage amassado
- ½ xícara (chá) de iogurte desnatado
- Pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto
- 150 g de macarrão fettuccine
- 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado


Fonte:http://g1.globo.com/bemestar
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AÇUCAR FAZ TÃO MAL QUANTO ÁLCOOL E CIGARRO

Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro, diz artigo médico na 'Nature'. Consumo de alimentos doces triplicou no mundo nos últimos 50 anos. Ingestão excessiva está ligada a diabetes, câncer e doenças cardíacas.
O consumo de açúcar pode ser tão prejudicial quanto o abuso de álcool e cigarro, segundo artigo publicado por médicos na revista científica “Nature” no dia 01/02, quarta-feira. Isso porque a ingestão excessiva de sacarose e frutose, que triplicou no mundo nos últimos 50 anos, está ligada ao surgimento de doenças crônicas não-contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos.
Em setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que, pela primeira vez na história, as doenças crônicas não-transmissíveis representam um ônus maior para a saúde pública mundial que as doenças infecciosas.
Esses males já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, segundo as Nações Unidas – 80% em países pobres ou em desenvolvimento, onde refrigerantes são muitas vezes mais baratos que água potável ou leite.
Em geral, o álcool e o cigarro são regulados pelos governos como forma de proteger a saúde da população, mas não há controle sobre a alimentação. Segundo os autores do artigo, Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis, a regulação das autoridades deveria incluir o aumento de impostos sobre produtos industrializados acrescidos de açúcar (como refrigerantes, sucos, achocolatados e cereais), a limitação de vendas no horário escolar e em ambientes de trabalho e a imposição de limites de idade para a compra.
Mas essas regras são mais complicadas, de acordo com os pesquisadores, pois os alimentos são considerados bens essenciais, ao contrário do álcool e do tabaco.
Atualmente, há no planeta 30% mais indivíduos obesos que desnutridos, de acordo com os médicos. E a dieta ocidental, com muitos alimentos processados, tem contribuído para essas crescentes taxas. Apenas 20% dos obesos têm um metabolismo e uma vida normais – os demais sofrem com problemas como hipertensão, diabetes, apneia do sono, gordura no fígado e disfunções ortopédicas ou articulares.
As autoridades de saúde costumam considerar o açúcar como "calorias vazias", mas evidências científicas mostram que sacarose e frutose demais podem desengatilhar processos tóxicos no fígado ou reações capazes de causar uma série de doenças crônicas.
Controle do açúcar pelo mundo
Segundo os autores do artigo na "Nature", EUA e Europa ainda veem a gordura e o sal como os grandes vilões da alimentação, mas a atenção deve começar a se voltar para os produtos com adição de açúcar (moléculas de frutose acrescidas em comidas processadas).
Em outubro do ano passado, a Dinamarca optou por taxar alimentos ricos em gordura saturada, apesar de a maioria dos médicos não acreditar mais que essa substância seja a principal culpada pela obesidade. Agora, o país considera tributar os doces.
Outras nações europeias e o Canadá tentam impor pequenos impostos sobre alimentos adoçados. E os EUA já consideram taxar o refrigerante – um cidadão americano consome em média 216 litros por ano, dos quais 58% contêm açúcar.
A cidade de São Francisco, na Califórnia, proibiu recentemente a inclusão de brinquedos oferecidos em refeições fast-food. Outro limite possível para proteger as crianças seria proibir comerciais sobre produtos com adição de açúcar, destacaram os autores.

Excesso de açúcar pode afetar o cérebro, sugere estudo

Ratos que consumiram mais açúcar ficaram com reação mais lenta.
Alterações do açúcar no sangue podem afetar aprendizado e memória.

Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira (15) no "Journal of Physiology", demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.
Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose -- um ingrediente comum em alimentos processados -- e água potável durante seis meses.
Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.
Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam.
"Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.
"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.
Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral.
"Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.
Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções.
"A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.
"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou.
"Nossas descobertas mostram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.
"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.
O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, comida de bebê e lanches processados.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude
Autor: Redação  Fonte: G1 - Bem Estar
Fonte: Rede ACT
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quarta-feira, 2 de maio de 2012

'Hormônio do prazer' afeta vontade de trabalhar nas pessoas, diz estudo

Liberação de dopamina em área cerebral pode causar déficit de atenção.
Informações ajudam na criação de tratamentos para doenças mentais.

A vontade que uma pessoa tem de trabalhar duro para ganhar dinheiro é fortemente influenciada pela química existente no cérebro, afirma pesquisa realizada por cientistas e que será publicada nesta quarta-feira (2) no “Journal of Neuroscience”.
O estudo feito por uma equipe da Universidade Vanderbilt, do Tennessee, nos Estados Unidos, analisou imagens cerebrais e, a partir destes dados, descobriu características diferentes nos indivíduos humanos influenciadas pela quantidade de dopamina.
A dopamina é uma substância química do "sistema de recompensa", que serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (como a alimentação e reprodução), ou que desempenha um papel na motivação (recompensa secundária por meio do dinheiro). O neurotransmissor é também conhecido como "hormônio do prazer".
Segundo os estudiosos, pessoas dedicadas, dispostas a trabalhar duro em busca de recompensas, têm maior liberação de dopamina em áreas do cérebro responsáveis pela motivação -- caso do córtex pré-frontal ventromedial, cuja sigla é CVM e do estriado ventral.
Dopamina = preguiça
Por outro lado, no cérebro dos “preguiçosos”, que estão menos dispostos a trabalhar duro por uma recompensa, foram encontrados altos níveis de dopamina na região que desempenha um papel na percepção da emoção e risco, a chamada ínsula anterior.

A pesquisa sugere que uma maior quantidade de dopamina na ínsula anterior está associada ao desejo reduzido de se trabalhar, mesmo quando isso significa ganhar menos dinheiro.
Tais informações podem contribuir, no futuro, para o tratamento de déficit de atenção e transtorno, depressão, esquizofrenia, além de outras doenças mentais ligadas à redução de motivação.

Ouvir música causa liberação de dopamina, diz pesquisa

Neurotransmissor é estimulado por prazeres específicos como melodias.
Estudo foi publicado na 'Nature Neuroscience'.

O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro, de acordo com um estudo publicado no domingo (9) na publicação científica "Nature Neuroscience".
A dopamina é uma substância química da molécula do "sistema de recompensa", que serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou que desempenha um papel na motivação (recompensa secundária por meio do dinheiro).
Música dopamina 1Escutar música causa a secreção de dopamina em dois momentos. (Foto: Jeffrey Chen / stock.xchgn)
Então como pode estar envolvida em um prazer abstrato como o de ouvir música, que não parece ser diretamente indispensável para a sobrevivência da espécie?
Para entender isso, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal (Canadá), selecionaram dez voluntários de 19 a 24 anos entre os 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiram "estremecimentos", sinais de extremo prazer, ao escutar música.
Graças a vários aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe de Salimpoor Valorie e Robert Zatorre mediu a liberação de dopamina e a atividade do cérebro. Paralelamente, sensores informavam a freqüência cardíaca e respiratória dos voluntários, bem como sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.

Os resultados publicados na "Nature Neuroscience" mostram que a dopamina é secretada antes do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio "estremecimento" de prazer, ou seja, no auge emocional. Tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões no "coração" do cérebro.
Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes, como a cocaína. Antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra", isto é, indiferente aos voluntários.
"Nossos resultados ajudam a explicar porque a música tem esse valor em todas as sociedades humanas", concluem os pesquisadores. Permitem compreender "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor".
Como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa, de expectativa.

Música pode ajudar circulação e coração, diz estudo

Pesquisadores usam trechos de óperas para analisar mudanças no sistema cardiovascular.
Da BBC

Pesquisadores da Universidade de Pávia, na Itália, afirmam que o tipo certo de música pode desacelerar o coração e abaixar a pressão sanguínea. Músicas vibrantes como Nessun Dorma, de Puccini, que é cheia de crescendos e diminuendos, são melhores para ajudar na reabilitação em casos de derrames, de acordo com os estudiosos.

Melodias com ritmo mais acelerado aumentam os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea. Já a música com ritmo mais lento gera o efeito contrário nos pacientes, segundo os pesquisadores.

A música já é usada em muitos hospitais britânicos como uma terapia barata e fácil de aplicar e também por gerar efeitos físicos perceptíveis no organismo, além de ter um impacto positivo no humor do paciente. O estudo dos pesquisadores italianos foi publicado na revista especializada "Circulation".

Respostas às músicas
O médico Luciano Bernardi e sua equipe de pesquisadores da Universidade de Pávia pediram a 24 voluntários saudáveis que ouvissem cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas aleatoriamente, e monitorassem as respostas de seus corpos.

Entre as músicas escolhidas estavam a Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de "Turandot", de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera "Nabuco", de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de "La Traviata", também de Verdi.

Cada crescendo destas músicas, um aumento gradual do volume, "estimulava" o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos abaixo da pele, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, além de provocar um aumento das taxas respiratórias. Por outro lado, os diminuendos, diminuição gradual do volume, causavam o relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e diminuindo também a pressão sanguínea.

"A música leva a uma mudança dinâmica e contínua - e previsível, até certo ponto - no sistema cardiovascular", afirmou Bernardi. "Essas descobertas aumentam nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação."

Música e silêncio
Os pesquisadores testaram várias combinações de música e silêncio nos voluntários e descobriram que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração. As árias de Verdi, que seguem frases musicais de dez segundos, parecem se sincronizar perfeitamente com o ritmo cardiovascular natural, de acordo com o estudo.

"Observamos grandes benefícios (do uso da música) para pessoas que sofreram derrames ou ataques cardíacos. O poder da música é simplesmente incrível", afirma Diana Greenman, diretora executiva da organização Music in Hospitals.

A instituição de caridade britânica especializada em levar música ao vivo a hospitais, asilos e casas de repouso, foi criada logo depois da Segunda Guerra Mundial para ajudar os veteranos feridos.

"Já observamos, em pesquisas anteriores, um estado emocional positivo, que pode ser desencadeado ao ouvir música, e que pode ajudar sobreviventes de derrames", disse um porta-voz da associação britânica especializada em tratamento de derrames, a Stroke Association.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias ((•)) Ouça essa Postagem

Usar o computador e fazer caminhada pode evitar demência, diz estudo

Atividades cerebrais de pessoas idosas melhoram ao conciliar atividades.
Estudo foi realizado por pesquisadores dos Estados Unidos.

Combinar o uso do computador com a realização de exercícios leves, como caminhadas, pode reduzir as chances de perda de memória, afirmam pesquisadores dos Estados Unidos.
Segundo estudo, publicado na edição de maio da revista “Mayo Clinic Proceedings”, foram confirmadas modificações cerebrais quando pessoas com idade a partir de 70 anos utilizam o computador e fazem exercícios físicos moderados. Isto protegeria o cérebro.
Os cientistas monitoraram as atividades cerebrais de 926 pessoas, com idade entre 70 e 93 anos. Segundo Yonas Geda, um dos autores do estudo, essa faixa etária têm maior chance de apresentarem demência ao envelhecerem
Dos participantes que não se exercitaram ou não usaram o computador, 37,6% apresentaram sinais de comprometimento cognitivo leve (estágio intermediário entre a perda de memória normal, decorrente do envelhecimento, e a doença de Alzheimer).
Entre aqueles que adotaram exercício leve e usam o computador, apenas 18,3% apresentaram problemas com a memória. Os pesquisadores pretendem se aprofundar mais no tema.

Casos de demência devem dobrar em 2030, diz OMS

Em 2030, número de doentes poderá chegar a 65,7 milhões no mundo.
Doença é causada por distúrbios cerebrais que afetam a memória.

Em 2050 o número de doentes pode ser 3 vezes maior que o atual, em 35,6 milhões, informou a organização da ONU.
O relatório divulgado pela OMS e pela Alzheimer's Disease International estima que o custo do tratamento e dos cuidados médicos para pessoas com essa condição é de US$ 604 bilhões (R$ 1.108 bilhões) por ano.
A demência é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas.
O Alzheimer é a causa mais comum da demência e corresponde a cerca de 70% dos casos.
Mais da metade dos doentes (58%) vivem em países de renda média e baixa, mas esse número pode aumentar para 70% em 2050.
O relatório informou que seriam necessários diagnósticos muito mais eficazes, já que, até mesmo em países ricos, apenas de 20% a 50% de casos de demência são rotineiramente reconhecidos.
"Uma vez que a prevalência da doença vai explodir neste século porque todos vamos viver mais - o risco de demência é de 1 em cada 8 para aqueles com mais de 65 e uma proporção assustadora de 1 em 2,5 para os maiores de 85 - seu impacto vai se tornar maior ao longo das décadas," de acordo com Shekhar Saxena, chefe do departamento de saúde mental da OMS.
"Precisamos aumentar nossa capacidade de detectar a demência precocemente para oferecer as condições sociais e de saúde necessárias," disse Oleg Chestnov, diretor geral assistente de Doenças Não Transmissíveis e Doença Mental da OMS.
"Muito pode ser feito para reduzir o problema da demência. Os profissionais de saúde, com frequência, não são treinados adequadamente para reconhecer a demência."
Apenas oito países em todo o mundo - Austrália, Grã-Bretanha, Dinamarca, França, Japão, Coreia do Sul, Holanda e Noruega - atualmente têm programas nacionais para a demência, de acordo com o relatório "Demência: uma prioridade da saúde pública".
Alemanha e Suécia estabeleceram listas de recomendações.
O estudo também destaca um falta de informação e conhecimento geral sobre a doença, que alimenta o estigma e leva as pessoas, às vezes, a adiar a busca por apoio.
"Agora é vital enfrentar os baixos níveis de conscientização e entendimento públicos e reduzir drasticamente o estigma associado com a demência," disse Marc Wortmann, diretor executivo da Alzheimer's Disease International.
"Precisamos agir, precisamos deter essa epidemia."
Neste relatório, a OMS recomenda que as autoridades procurem minimizar o estigma que tem sido, há muito tempo, associado à demência e melhorar os cuidados gerais para as vítimas, junto com o apoio para os enfermeiros.
Não é possível atualmente tratar a demência, mas o avanço da doença em alguns casos pode ser desacelerado.

Remédio contra demência reduz agravamento do Alzheimer

France Presse
WASHINGTON, 7 Mar 2012 (AFP) -Um remédio amplamente usado para tratar formas leves de demência, inclusive o mal de Alzheimer, também se mostrou eficaz no controle desta doença em estágio avançado, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.
Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença mental irreversível, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Durante o teste clínico feito para este estudo, os pacientes que continuaram tomando o medicamento Aricept (donepezil) tiveram consideravelmente reduzida a perda da capacidade cognitiva, a memória, a orientação e os conhecimentos linguísticos em comparação com os que ingeriram um placebo, afirmaram os cientistas.
O estudo será publicado na edição desta quinta-feira da revista médica americana New England Journal of Medicine.
"Os efeitos benéficos observados com a continuação do tratamento com Aricept foram clinicamente significativos e superiores aos observados nos pacientes que sofrem de uma forma menos severa de mal de Alzheimer", acrescentaram os médicos.
"Quando os pacientes avançavam para formas mais graves do mal de Alzheimer, os médicos enfrentavam a difícil decisão de continuar ou não tratando-os com Aricept porque até agora havia pouca evidência clínica para orientá-los", disse o professor Robert Howard, do King College de Londres, autor principal do estudo.
"Agora, pela primeira vez, temos indícios sólidos e irrefutáveis de que o fármaco ajuda os pacientes em estágios mais avançados e graves da doença", acrescentou.
Este estudo incluiu 295 pacientes de Londres e de 14 cidades britânicas para avaliar os efeitos de vários remédios, inclusive o Aricept, fabricado pelo laboratório americano Pfizer.
A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido (MRC) e pela associação britânica Alzheimer's Society.

Tratar do coração também previne o Alzheimer, diz médico

Pesquisadores descobrem mecanismo de progressão do Alzheimer e testam novas terapias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem hoje 24 milhões de portadores da doença no mundo.

O Globo News Saúde apresenta uma esperança para quem sofre com o Mal de Alzheimer. Pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, descobriram o mecanismo químico que explica a progressão da doença no cérebro. A novidade já permite que novos tratamentos comecem a ser estudados com o objetivo de combater o avanço da doença.
No Rio de Janeiro, o neurologista e professor da UERJ Sérgio Schimidt acompanha os estudos da Universidade de Columbia e lembra que, recentemente, foram publicados outros importantes artigos para a compreensão da doença de Alzheimer. O médico explica que a estimulação elétrica profunda pode ajudar a aumentar o hipocampo, que é diminuído com a doença. Ele diz ainda que a genética influencia a evolução do Alzheimer, mas não é determinante, e o estilo de vida pode retardar a sua progressão. “Existe uma possibilidade de enfrentar a doença com hábitos de vida, evitando a depressão, o isolamento social e a privação sensorial, como enxergar mal e ouvir mal. Tratar do coração também previne o Alzheimer”, alerta o médico. O neurologista acrescenta que exercício físico prazeroso combinado com uma atividade intelectual é uma ótima forma de retardar a evolução da doença.
Através da observação do cérebro dos camundongos de laboratório, modificado para apresentar as características do portador do Alzheimer, os cientistas da Universidade de Columbia perceberam que, conforme a doença progride, uma proteína chamada Tau abandona as células nervosas e forma agrupamentos do lado de fora dos neurônios, agravando os sintomas.

“O papel original da proteína Tau é estabilizar a estrutura da célula e a primeira coisa que acontece no Alzheimer é que essa proteína para de cumprir sua função e ‘sai’. Quando livre, ela pode se agrupar e matar os neurônios”, explica a pesquisadora Karin Duff, que há 20 anos estuda a síndrome.

O desafio daqui para frente, segundo Karen, é desenvolver medicamentos que consigam curar de vez os pacientes, e não apenas amenizar os sintomas. A nova descoberta, de acordo com os cientistas tem tudo para acelerar esse processo.


O Mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem hoje 24 milhões de portadores da doença no mundo, mas o número deve chegar a 80 milhões em 2040, um crescimento que os especialistas atribuem ao envelhecimento da população. Confira, ao lado, a íntegra do Globo News Saúde sobre o assunto.

Fonte:http://g1.globo.com
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Artrite e artrose atingem articulações do corpo e podem ser genéticas

Entenda por que as doenças reumáticas ocorrem e como tratá-las.
Especialistas também falam sobre formas de prevenção e diagnóstico.

Atividades simples e corriqueiras, como abrir um pote, podem se tornar bastante complicadas para quem sofre de artrite ou artrose, doenças capazes de atingir as articulações do corpo todo.
As causas muitas vezes são genéticas, mas no caso da artrose também estão ligadas ao envelhecimento e a movimentos repetitivos ou incorretos.
Em estágios mais avançados, esses problemas reumáticos comprometem a função das mãos e de outros membros. Segundo a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luzo e a reumatologista Licia da Mota, a artrite reumatoide não pode ser prevenida, mas a artrose, sim. De qualquer forma, quem já sofre com dor nas juntas pode adaptar objetos e ações do dia a dia para facilitar a vida.
A artrite surge em qualquer idade, mas é mais comum dos 35 aos 50 anos e no sexo feminino. Já a artrose tem maior incidência entre os idosos e representa até 40% das consultas em ambulatórios de reumatologia.
Artrite e artrose valendo (Foto: Arte/G1)
O melhor momento para combater a artrite é nos primeiros três meses dos sintomas, quando ainda não há danos importantes às articulações. Rigidez, especialmente ao acordar, e dores nas juntas devem ser levadas a sério.
Com o frio, os sinais podem piorar. Isso porque as baixas temperaturas provocam contração dos músculos e das articulações.
Se você sentir dores reumáticas, procure orientação médica antes de fazer massagem ou exercícios. Até mesmo algumas atividades na água afetam as articulações, como é o caso da natação.

Medicamentos biológicos são aplicados contra a artrite como segunda opção, porque trazem maior risco de reações alérgicas – daí a necessidade de serem aplicados somente em ambulatórios.
Além disso, essas são drogas muito caras: enquanto os remédios mais usados custam R$ 360 por ano, um tratamento com substâncias biológicas saem por até R$ 100 mil por ano para um único paciente.

Ações para não sobrecarregar as juntas
- Ao segurar ou levantar um prato ou bandeja, coloque as palmas das mãos por baixo

- Ao ler livros e jornais, não os segure nem aperte com os polegares

- Use talheres com cabos mais grossos ou amplie as alças de facas e outros utensílios com tubos de espuma. Cabos maiores são mais fáceis de segurar

- Ao cortar algo com faca, pegue-a com as duas mãos para ter mais força e segurança. Ou tente usar um cortador


- Ao manipular ingredientes no preparo de alimentos, não prenda a colher com o polegar. Em vez disso, segure-a na palma da mão com os dedos enrolados em torno do punho

- Ao escovar os dentes e pentear-se, segure a escova com todos os dedos

- Lubrifique as fechaduras mais difíceis ou peça a um chaveiro para trocá-las

- Abuse dos antiderrapantes


- Use tesoura com mola para cortar objetos. Elas diminuem o trabalho dos músculos e das articulações

- Ao escrever, use uma caneta mais grossa ou emborrachada

- Sempre que possível, utilize aparelhos elétricos, como abridor de latas, escova de dentes e chave de fenda.

Remédio para artrite pode proteger o coração, indicam pesquisas

Anti-inflamatórios controlam formação de placas nos vasos sanguíneos.
Problemas cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo.

Dois grandes levantamentos internacionais divulgados nesta semana indicam que anti-inflamatórios usados normalmente para tratar a artrite podem ser utilizados contra problemas cardiovasculares – a principal causa de morte no mundo.
As pesquisas foram publicadas nesta semana na versão online da revista médica “The Lancet”.

Segundo os trabalhos, uma proteína envolvida no processo inflamatório também tem um papel no desenvolvimento da aterosclerose.
Com isso, remédios que controlam essa inflamação podem ter efeito protetor sobre o sistema cardiovascular – um deles já é usado no tratamento da artrite reumatoide.
A aterosclerose é uma inflamação que causa a formação de placas dentro das paredes dos vasos sanguíneos. Os cientistas já estudavam a ligação entre esses anti-inflamatórios e a doença, mas essa foi a primeira vez que um elo foi comprovada.
Um dos levantamentos analisou 82 estudos, que cobriram, ao todo, mais de 200 mil pessoas. O outro, 40 estudos e 133 mil participantes.

Entenda o que causa e como tratar a artrite

Doença não atinge apenas os idosos.
Bactérias e vírus podem causar o problema.

Dor e falta de força nas mãos é um problema mais comum do que a maioria das pessoas pensa. E mais: não é doença de pessoa idosa. A artrite é uma doença com várias causas. Pode ser provocada pela genética, por bactérias e também por vírus.
 
Entenda:
 
artrite (Foto: Arte/G1)
Atualmente existem aparelhos especiais para quem sofre de artrite. Eles ajudam a fazer movimentos que para a maioria das pessoas são simples, mas que podem ser um suplício para quem tem a doença. Por exemplo, abrir a pasta de dente e abotoar a camisa.
Fonte:http://g1.globo.com/bemestar
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