sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Torcicolo

Dormir de bruços é ruim porque prejudica a rotação do pescoço

Ortopedista Ivan Rocha tira mais dúvidas sobre colchões e travesseiros.
Consultor José Rubens D’Elia ensina exercícios para fortalecer as costas.



O ortopedista Ivan Rocha, do Hospital das Clínicas em São Paulo, e o preparador físico José Rubens D’Elia conversaram com o G1 sobre dor nas costas e o uso de colchões e travesseiros.
Rocha destacou que sofás-camas e colchões de ar devem ser de uso provisório, para “quebrar um galho”. O médico mencionou também que pessoas com problemas de coluna não precisam comprar um colchão ou travesseiro específico, mas aquele que melhor se adaptar a cada caso.
Mexer-se durante a noite não é ruim, segundo o ortopedista, pois isso tira a pressão de um lado e a desloca para outro. Já dormir de bruços não é recomendado, porque prejudica a rotação do pescoço, o que pode causar torcicolos, inflamações ou lesões.

Quem já está com torcicolo, que é um problema autolimitado e passa em alguns dias, pode usar um colar cervical, uma toalha ou uma compressa de água quente em volta do pescoço, recomendou Rocha.

Deitar sem travesseiro pode ser bom para as características físicas de determinada pessoa. Esse item não é fundamental, mas em geral ajuda a dar um conforto maior durante a noite.
O colchão japonês deve ser experimentado antes de comprado, pois não é todo mundo que se adapta. O médico explicou, ainda, que coluna "travada" é uma espécie de torcicolo na lombar, decorrente de uma defesa muscular quando há inflamação dos discos, das vértebras ou das articulações. Nesse caso, é importante procurar um profissional e investigar as causas.
Usar colchões e travesseiros inadequados por um longo período pode provocar má postura e lesões, além de agravar as que já existem. Por isso, eles precisam ser trocados regularmente, da mesma forma que aposentamos os sapatos.
Na sequência, D'Elia demonstrou alguns exercícios de relaxamento ao acordar e também para fortalecer as costas, o pescoço e as pernas.

 Fonte:g1.globo.com/bemestar
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