Atividades cerebrais de pessoas idosas melhoram ao conciliar atividades.
Estudo foi realizado por pesquisadores dos Estados Unidos.
Segundo estudo, publicado na edição de maio da revista “Mayo Clinic Proceedings”, foram confirmadas modificações cerebrais quando pessoas com idade a partir de 70 anos utilizam o computador e fazem exercícios físicos moderados. Isto protegeria o cérebro.
Os cientistas monitoraram as atividades cerebrais de 926 pessoas, com idade entre 70 e 93 anos. Segundo Yonas Geda, um dos autores do estudo, essa faixa etária têm maior chance de apresentarem demência ao envelhecerem
Dos participantes que não se exercitaram ou não usaram o computador, 37,6% apresentaram sinais de comprometimento cognitivo leve (estágio intermediário entre a perda de memória normal, decorrente do envelhecimento, e a doença de Alzheimer).
Entre aqueles que adotaram exercício leve e usam o computador, apenas 18,3% apresentaram problemas com a memória. Os pesquisadores pretendem se aprofundar mais no tema.
Casos de demência devem dobrar em 2030, diz OMS
Em 2030, número de doentes poderá chegar a 65,7 milhões no mundo.
Doença é causada por distúrbios cerebrais que afetam a memória.
Em 2050 o número de doentes pode ser 3 vezes maior que o atual, em 35,6 milhões, informou a organização da ONU.
O relatório divulgado pela OMS e pela Alzheimer's Disease International estima que o custo do tratamento e dos cuidados médicos para pessoas com essa condição é de US$ 604 bilhões (R$ 1.108 bilhões) por ano.
A demência é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas.
O Alzheimer é a causa mais comum da demência e corresponde a cerca de 70% dos casos.
Mais da metade dos doentes (58%) vivem em países de renda média e baixa, mas esse número pode aumentar para 70% em 2050.
O relatório informou que seriam necessários diagnósticos muito mais eficazes, já que, até mesmo em países ricos, apenas de 20% a 50% de casos de demência são rotineiramente reconhecidos.
"Uma vez que a prevalência da doença vai explodir neste século porque todos vamos viver mais - o risco de demência é de 1 em cada 8 para aqueles com mais de 65 e uma proporção assustadora de 1 em 2,5 para os maiores de 85 - seu impacto vai se tornar maior ao longo das décadas," de acordo com Shekhar Saxena, chefe do departamento de saúde mental da OMS.
"Precisamos aumentar nossa capacidade de detectar a demência precocemente para oferecer as condições sociais e de saúde necessárias," disse Oleg Chestnov, diretor geral assistente de Doenças Não Transmissíveis e Doença Mental da OMS.
"Muito pode ser feito para reduzir o problema da demência. Os profissionais de saúde, com frequência, não são treinados adequadamente para reconhecer a demência."
Apenas oito países em todo o mundo - Austrália, Grã-Bretanha, Dinamarca, França, Japão, Coreia do Sul, Holanda e Noruega - atualmente têm programas nacionais para a demência, de acordo com o relatório "Demência: uma prioridade da saúde pública".
Alemanha e Suécia estabeleceram listas de recomendações.
O estudo também destaca um falta de informação e conhecimento geral sobre a doença, que alimenta o estigma e leva as pessoas, às vezes, a adiar a busca por apoio.
"Agora é vital enfrentar os baixos níveis de conscientização e entendimento públicos e reduzir drasticamente o estigma associado com a demência," disse Marc Wortmann, diretor executivo da Alzheimer's Disease International.
"Precisamos agir, precisamos deter essa epidemia."
Neste relatório, a OMS recomenda que as autoridades procurem minimizar o estigma que tem sido, há muito tempo, associado à demência e melhorar os cuidados gerais para as vítimas, junto com o apoio para os enfermeiros.
Não é possível atualmente tratar a demência, mas o avanço da doença em alguns casos pode ser desacelerado.
O relatório divulgado pela OMS e pela Alzheimer's Disease International estima que o custo do tratamento e dos cuidados médicos para pessoas com essa condição é de US$ 604 bilhões (R$ 1.108 bilhões) por ano.
A demência é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas.
O Alzheimer é a causa mais comum da demência e corresponde a cerca de 70% dos casos.
Mais da metade dos doentes (58%) vivem em países de renda média e baixa, mas esse número pode aumentar para 70% em 2050.
O relatório informou que seriam necessários diagnósticos muito mais eficazes, já que, até mesmo em países ricos, apenas de 20% a 50% de casos de demência são rotineiramente reconhecidos.
"Uma vez que a prevalência da doença vai explodir neste século porque todos vamos viver mais - o risco de demência é de 1 em cada 8 para aqueles com mais de 65 e uma proporção assustadora de 1 em 2,5 para os maiores de 85 - seu impacto vai se tornar maior ao longo das décadas," de acordo com Shekhar Saxena, chefe do departamento de saúde mental da OMS.
"Precisamos aumentar nossa capacidade de detectar a demência precocemente para oferecer as condições sociais e de saúde necessárias," disse Oleg Chestnov, diretor geral assistente de Doenças Não Transmissíveis e Doença Mental da OMS.
"Muito pode ser feito para reduzir o problema da demência. Os profissionais de saúde, com frequência, não são treinados adequadamente para reconhecer a demência."
Apenas oito países em todo o mundo - Austrália, Grã-Bretanha, Dinamarca, França, Japão, Coreia do Sul, Holanda e Noruega - atualmente têm programas nacionais para a demência, de acordo com o relatório "Demência: uma prioridade da saúde pública".
Alemanha e Suécia estabeleceram listas de recomendações.
O estudo também destaca um falta de informação e conhecimento geral sobre a doença, que alimenta o estigma e leva as pessoas, às vezes, a adiar a busca por apoio.
"Agora é vital enfrentar os baixos níveis de conscientização e entendimento públicos e reduzir drasticamente o estigma associado com a demência," disse Marc Wortmann, diretor executivo da Alzheimer's Disease International.
"Precisamos agir, precisamos deter essa epidemia."
Neste relatório, a OMS recomenda que as autoridades procurem minimizar o estigma que tem sido, há muito tempo, associado à demência e melhorar os cuidados gerais para as vítimas, junto com o apoio para os enfermeiros.
Não é possível atualmente tratar a demência, mas o avanço da doença em alguns casos pode ser desacelerado.
Remédio contra demência reduz agravamento do Alzheimer
WASHINGTON, 7 Mar 2012 (AFP) -Um remédio amplamente usado para tratar formas leves de demência, inclusive o mal de Alzheimer, também se mostrou eficaz no controle desta doença em estágio avançado, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.
Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença mental irreversível, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Durante o teste clínico feito para este estudo, os pacientes que continuaram tomando o medicamento Aricept (donepezil) tiveram consideravelmente reduzida a perda da capacidade cognitiva, a memória, a orientação e os conhecimentos linguísticos em comparação com os que ingeriram um placebo, afirmaram os cientistas.
O estudo será publicado na edição desta quinta-feira da revista médica americana New England Journal of Medicine.
"Os efeitos benéficos observados com a continuação do tratamento com Aricept foram clinicamente significativos e superiores aos observados nos pacientes que sofrem de uma forma menos severa de mal de Alzheimer", acrescentaram os médicos.
"Quando os pacientes avançavam para formas mais graves do mal de Alzheimer, os médicos enfrentavam a difícil decisão de continuar ou não tratando-os com Aricept porque até agora havia pouca evidência clínica para orientá-los", disse o professor Robert Howard, do King College de Londres, autor principal do estudo.
"Agora, pela primeira vez, temos indícios sólidos e irrefutáveis de que o fármaco ajuda os pacientes em estágios mais avançados e graves da doença", acrescentou.
Este estudo incluiu 295 pacientes de Londres e de 14 cidades britânicas para avaliar os efeitos de vários remédios, inclusive o Aricept, fabricado pelo laboratório americano Pfizer.
A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido (MRC) e pela associação britânica Alzheimer's Society.
Fonte:http://g1.globo.com
Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença mental irreversível, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Durante o teste clínico feito para este estudo, os pacientes que continuaram tomando o medicamento Aricept (donepezil) tiveram consideravelmente reduzida a perda da capacidade cognitiva, a memória, a orientação e os conhecimentos linguísticos em comparação com os que ingeriram um placebo, afirmaram os cientistas.
O estudo será publicado na edição desta quinta-feira da revista médica americana New England Journal of Medicine.
"Os efeitos benéficos observados com a continuação do tratamento com Aricept foram clinicamente significativos e superiores aos observados nos pacientes que sofrem de uma forma menos severa de mal de Alzheimer", acrescentaram os médicos.
"Quando os pacientes avançavam para formas mais graves do mal de Alzheimer, os médicos enfrentavam a difícil decisão de continuar ou não tratando-os com Aricept porque até agora havia pouca evidência clínica para orientá-los", disse o professor Robert Howard, do King College de Londres, autor principal do estudo.
"Agora, pela primeira vez, temos indícios sólidos e irrefutáveis de que o fármaco ajuda os pacientes em estágios mais avançados e graves da doença", acrescentou.
Este estudo incluiu 295 pacientes de Londres e de 14 cidades britânicas para avaliar os efeitos de vários remédios, inclusive o Aricept, fabricado pelo laboratório americano Pfizer.
A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido (MRC) e pela associação britânica Alzheimer's Society.
Tratar do coração também previne o Alzheimer, diz médico
Pesquisadores descobrem mecanismo de progressão do Alzheimer e testam novas terapias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem hoje 24 milhões de portadores da doença no mundo.
O Globo News Saúde apresenta uma esperança para quem sofre com o Mal de Alzheimer. Pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, descobriram o mecanismo químico que explica a progressão da doença no cérebro. A novidade já permite que novos tratamentos comecem a ser estudados com o objetivo de combater o avanço da doença.
No Rio de Janeiro, o neurologista e professor da UERJ Sérgio Schimidt acompanha os estudos da Universidade de Columbia e lembra que, recentemente, foram publicados outros importantes artigos para a compreensão da doença de Alzheimer. O médico explica que a estimulação elétrica profunda pode ajudar a aumentar o hipocampo, que é diminuído com a doença. Ele diz ainda que a genética influencia a evolução do Alzheimer, mas não é determinante, e o estilo de vida pode retardar a sua progressão. “Existe uma possibilidade de enfrentar a doença com hábitos de vida, evitando a depressão, o isolamento social e a privação sensorial, como enxergar mal e ouvir mal. Tratar do coração também previne o Alzheimer”, alerta o médico. O neurologista acrescenta que exercício físico prazeroso combinado com uma atividade intelectual é uma ótima forma de retardar a evolução da doença.
Através da observação do cérebro dos camundongos de laboratório, modificado para apresentar as características do portador do Alzheimer, os cientistas da Universidade de Columbia perceberam que, conforme a doença progride, uma proteína chamada Tau abandona as células nervosas e forma agrupamentos do lado de fora dos neurônios, agravando os sintomas.
“O papel original da proteína Tau é estabilizar a estrutura da célula e a primeira coisa que acontece no Alzheimer é que essa proteína para de cumprir sua função e ‘sai’. Quando livre, ela pode se agrupar e matar os neurônios”, explica a pesquisadora Karin Duff, que há 20 anos estuda a síndrome.
O desafio daqui para frente, segundo Karen, é desenvolver medicamentos que consigam curar de vez os pacientes, e não apenas amenizar os sintomas. A nova descoberta, de acordo com os cientistas tem tudo para acelerar esse processo.
O Mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem hoje 24 milhões de portadores da doença no mundo, mas o número deve chegar a 80 milhões em 2040, um crescimento que os especialistas atribuem ao envelhecimento da população. Confira, ao lado, a íntegra do Globo News Saúde sobre o assunto.
No Rio de Janeiro, o neurologista e professor da UERJ Sérgio Schimidt acompanha os estudos da Universidade de Columbia e lembra que, recentemente, foram publicados outros importantes artigos para a compreensão da doença de Alzheimer. O médico explica que a estimulação elétrica profunda pode ajudar a aumentar o hipocampo, que é diminuído com a doença. Ele diz ainda que a genética influencia a evolução do Alzheimer, mas não é determinante, e o estilo de vida pode retardar a sua progressão. “Existe uma possibilidade de enfrentar a doença com hábitos de vida, evitando a depressão, o isolamento social e a privação sensorial, como enxergar mal e ouvir mal. Tratar do coração também previne o Alzheimer”, alerta o médico. O neurologista acrescenta que exercício físico prazeroso combinado com uma atividade intelectual é uma ótima forma de retardar a evolução da doença.
Através da observação do cérebro dos camundongos de laboratório, modificado para apresentar as características do portador do Alzheimer, os cientistas da Universidade de Columbia perceberam que, conforme a doença progride, uma proteína chamada Tau abandona as células nervosas e forma agrupamentos do lado de fora dos neurônios, agravando os sintomas.
“O papel original da proteína Tau é estabilizar a estrutura da célula e a primeira coisa que acontece no Alzheimer é que essa proteína para de cumprir sua função e ‘sai’. Quando livre, ela pode se agrupar e matar os neurônios”, explica a pesquisadora Karin Duff, que há 20 anos estuda a síndrome.
O desafio daqui para frente, segundo Karen, é desenvolver medicamentos que consigam curar de vez os pacientes, e não apenas amenizar os sintomas. A nova descoberta, de acordo com os cientistas tem tudo para acelerar esse processo.
O Mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem hoje 24 milhões de portadores da doença no mundo, mas o número deve chegar a 80 milhões em 2040, um crescimento que os especialistas atribuem ao envelhecimento da população. Confira, ao lado, a íntegra do Globo News Saúde sobre o assunto.
Fonte:http://g1.globo.com
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