A ideia errada de que ficar em jejum emagrece ainda permanece na cabeça de muitas pessoas. Segundo a nutricionista Michelle Ferreira De Simone, no entanto, este é um erro alimentar que atrapalha nosso metabolismo, desregula nossos hormônios e dificulta a perda de gordura, ao contrário do que garante a crença popular.
— Quando ficamos muito tempo sem comer – algo em torno de cinco horas de jejum -, nosso organismo entende como um estado de jejum e então começa a “poupar” energia. Com isso, nosso metabolismo trabalha de forma mais lenta, inclusive na hora de “queimar” calorias dificultando assim, o emagrecimento — explica.
Segundo a especialista, nessa situação, o cortisol, hormônio conhecido como hormônio do estresse, se eleva toda vez em que pulamos refeições. Ele é responsável por dificultar a queima de gordura corporal.
— Outro fator prejudicial é a mobilização de massa muscular como fonte de energia. Nosso organismo, para funcionar bem, depende da energia proveniente da alimentação, principalmente de carboidratos. Quando falta essa energia, a massa muscular é utilizada como fonte de energia — esclarece.
Além disso, ficar muito tempo sem se alimentar faz com que a pessoa chegue com muita fome na refeição seguinte e acabe exagerando na quantidade. Uma má alimentação pode levar à irritação, sonolência e até mesmo ao mau humor. Além disso, segundo Michelle, o jejum prolongado abre portas para gastrite e mau hálito.
— O café da manhã, que muitas vezes é excluído da alimentação das pessoas, é a principal refeição do dia. Depois de uma noite de pelo menos oito horas em jejum, seu organismo precisa ser ativado para começar a trabalhar de forma acelerada — esclarece.
Para a nutricionista, seria ideal que, ao invés de fazer as três costumeiras refeições ao dia, café da manhã, almoço e jantar, fosse feito um fracionamento maior delas em cinco ou mais ao dia, com intervalo de três entre cada uma. Atitudes simples como esta fariam com que menos alimentos fossem ingeridos por refeição.
— Este é um hábito alimentar mais saudável, tanto para controle de peso como para um melhor funcionamento do organismo como um todo. Este mecanismo de fracionamento promove aceleração de metabolismo, evitando uma sobrecarga de energia e consequentemente o depósito de gordura. Outro ponto positivo é que traz saciedade ao longo do dia, diminuindo as chances de abusos na próxima refeição — garante.
Segundo a especialista, para não engordar, o ideal é comer nos lanchinhos frutas, castanhas, barrinhas de cereais, iogurtes (de preferência light), sucos naturais, cereais ou biscoitos integrais.
A distribuição calórica ideal ao longo do dia seria de aproximadamente 20% das calorias para o café da manhã; 10% para o lanche da manhã; 30% parta o almoço; 10% para o lanche da tarde; 20% para o jantar e 10% para a ceia.
— Se você não está acostumado a fracionar as refeições, provavelmente não sentirá fome na hora de fazer os lanchinhos. Não pense que apesar de não estar sentindo a sensação de fome, que você não deva comer. Isso acontece porque seu organismo acostumou desta forma. Mas com fome ou sem fome não esqueça de fracionar sua alimentação durante o dia. A inclusão deste simples hábito já é um passo para uma alimentação mais saudável — esclarece.
Fonte: Bem-estar/ZH
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— Quando ficamos muito tempo sem comer – algo em torno de cinco horas de jejum -, nosso organismo entende como um estado de jejum e então começa a “poupar” energia. Com isso, nosso metabolismo trabalha de forma mais lenta, inclusive na hora de “queimar” calorias dificultando assim, o emagrecimento — explica.
Segundo a especialista, nessa situação, o cortisol, hormônio conhecido como hormônio do estresse, se eleva toda vez em que pulamos refeições. Ele é responsável por dificultar a queima de gordura corporal.
— Outro fator prejudicial é a mobilização de massa muscular como fonte de energia. Nosso organismo, para funcionar bem, depende da energia proveniente da alimentação, principalmente de carboidratos. Quando falta essa energia, a massa muscular é utilizada como fonte de energia — esclarece.
Além disso, ficar muito tempo sem se alimentar faz com que a pessoa chegue com muita fome na refeição seguinte e acabe exagerando na quantidade. Uma má alimentação pode levar à irritação, sonolência e até mesmo ao mau humor. Além disso, segundo Michelle, o jejum prolongado abre portas para gastrite e mau hálito.
— O café da manhã, que muitas vezes é excluído da alimentação das pessoas, é a principal refeição do dia. Depois de uma noite de pelo menos oito horas em jejum, seu organismo precisa ser ativado para começar a trabalhar de forma acelerada — esclarece.
Para a nutricionista, seria ideal que, ao invés de fazer as três costumeiras refeições ao dia, café da manhã, almoço e jantar, fosse feito um fracionamento maior delas em cinco ou mais ao dia, com intervalo de três entre cada uma. Atitudes simples como esta fariam com que menos alimentos fossem ingeridos por refeição.
— Este é um hábito alimentar mais saudável, tanto para controle de peso como para um melhor funcionamento do organismo como um todo. Este mecanismo de fracionamento promove aceleração de metabolismo, evitando uma sobrecarga de energia e consequentemente o depósito de gordura. Outro ponto positivo é que traz saciedade ao longo do dia, diminuindo as chances de abusos na próxima refeição — garante.
Segundo a especialista, para não engordar, o ideal é comer nos lanchinhos frutas, castanhas, barrinhas de cereais, iogurtes (de preferência light), sucos naturais, cereais ou biscoitos integrais.
A distribuição calórica ideal ao longo do dia seria de aproximadamente 20% das calorias para o café da manhã; 10% para o lanche da manhã; 30% parta o almoço; 10% para o lanche da tarde; 20% para o jantar e 10% para a ceia.
— Se você não está acostumado a fracionar as refeições, provavelmente não sentirá fome na hora de fazer os lanchinhos. Não pense que apesar de não estar sentindo a sensação de fome, que você não deva comer. Isso acontece porque seu organismo acostumou desta forma. Mas com fome ou sem fome não esqueça de fracionar sua alimentação durante o dia. A inclusão deste simples hábito já é um passo para uma alimentação mais saudável — esclarece.
Fonte: Bem-estar/ZH
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